Em clima de provocação e indiretas, após disputa que dividiu o bloco Filhos da PUC em dois, a bateria começou a concentração na Avenida Olegário Maciel, região Centro-Sul de Belo Horizonte, neste domingo (19/2).

Daniel Andrade, 33 anos, um dos fundadores do Filhos da PUC, comemora o sucesso do bloco após contratempos. "A satisfação é imensa, depois de tantos problemas que a gente viveu. Nossa felicidade é ver todo mundo participando", diz.

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Com gritos de protesto, foliões e integrantes do bloco teceram xingamentos à Fernanda Souza, ex-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que liderou uma batalha judicial para que o nome do bloco fosse usado apenas por ela.

"Pessoas tentando sabotar o desfile, outras tentando usurpar uma coisa que não é de uma pessoa, é de uma gama de alunos e ex-alunos que construíram isso do zero", declarou Daniel.

A bateria animada começou a tocar por volta das 9h e reuniu centenas de foliões, a grande maioria universitários da PUC Minas.

Batalha na Justiça

Desde o ano passado, um desentendimento entre organizadores fez com que dois blocos de nomes similares fossem cadastrados no Carnaval de BH, o "Filhos da PUC", coordenado pela antiga gestão do Diretório Central dos Estudantes, e o "Filhos da PUC MG", que acrescentou a sigla para se diferenciar. Este é gerido pelo atual presidente do DCE.

Ambos desfilam neste domingo de Carnaval (19/2), com diferença de uma hora entre os inícios de cada um deles.