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Confira 7 polêmicas envolvendo o Carnaval de BH

De decreto municipal à proibição de venda de uma bebida específica, algumas polêmicas fizeram barulho desde 2010, quando o carnaval ganhou força na capital

Carnaval na rua Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Isabela Bernardes clock 17/02/2023 21:30
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O Carnaval de Belo Horizonte nem sempre foi somente festivo e cheio de confetes como agora. Em anos passados, já houve momentos de tensão, polêmica, debate e questionamentos. 

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O Portal Uai separou alguns dos principais momentos desde 2010, quando a folia se intensificou nas ruas da capital mineira, veja:
  • O ressurgimento do carnaval de rua em BH
Em 2009, o então prefeito de BH, Marcio Lacerda, assinou um decreto Municipal que proibia a realização de eventos de qualquer natureza na Praça da Estação. Em janeiro de 2010, moradores se reuniram e fizeram a "Praia da Estação", um piquenique marcado pelas redes sociais, que juntou centenas de jovens, alguns com roupas de banho, em forma de protesto ao decreto. A festa começou a se repetir nos fins de semana posteriores e a determinação foi revogada em maio de 2010, mas os encontros já tinham virado carnaval.
  • O pai fantasiado de Aladdin
Uma família fantasiada de Aladdin, Jasmine e o macaquinho Abu, melhor amigo do Aladdin, levantaram discussão nas redes sociais em fevereiro de 2016. O casal, pais adotivos de uma criança negra, que foi fantasiada de Abu, foi acusado de preconceito racial em postagens no Facebook. A imagem foi registrada durante um bloco na Floresta, Região Leste de Belo Horizonte.

Na época, o pai justificou dizendo que jamais teve a intenção ou imaginou tal tipo de repercussão e foi defendido por amigos que também fizeram postagens de solidariedade, dando testemunhos do amor do casal pelo filho.
  • Venda de catuaba foi proibida 
Em 2017, a venda da catuaba foi proibida pela Prefeitura de Belo Horizonte, por causa do edital de patrocínio estipular que os ambulantes vendessem apenas bebidas alcoólicas fabricadas pela Ambev, que foi a principal patrocinadora da festa. A polêmica foi tanta que a PBH decidiu liberar. 

"Apesar do edital de patrocínio do Carnaval de rua estipular que os ambulantes credenciados pela Belotur só poderiam vender as bebidas do patrocinador vencedor do chamamento público, a Prefeitura, atendendo ao apelo dos foliões em relação à Catuaba, e, em comum acordo com a Ambev, patrocinadora do Carnaval, permitirá a comercialização dessa bebida pelos ambulantes credenciados - desde que não seja em garrafas de vidro, por questões de segurança", afirmaram em nota na época. 
  • Baianas Ozadas
O Bloco Baianas Ozadas passou por duas situações nos carnavais de 2015 e 2018. Na primeira, o Corpo de Bombeiros não queria autorizar a passagem do bloco, atrasando em três horas a saída do trio. Já em 2018, o grupo se separou após um desentendimento sobre o funcionamento da bateria da banda. Daquele ano em diante, o Havayanas Usadas passou a desfilar sob direção de um dos sócios do Baianas. 
 
  • Trios elétricos barrados pela polícia 
Em 2020, no último carnaval antes da pandemia, uma fiscalização de última hora nos trios elétricos tirou o sossego dos blocos, quando dois veículos foram recolhidos pela falta de um documento alterando a categoria do veículo em função das adaptações para os desfiles. Os grupos alegam que o papel nunca havia sido exigido. Em seguida, as autoridades de segurança de Minas Gerais afirmaram que, dos 30 veículos que seriam usados como trio no carnaval, 15 apresentaram problemas. Sem a liberação de todos os trios, alguns blocos cancelaram o desfile e outros decidiram ir com a bateria a pé. 
  • Carro de som sem autorização
Em 2017, no fim do desfile do Baianas Ozadas, o grupo foi surpreendido com uma mudança repentina no trajeto, que deveria terminar na Praça da Estação, mas o Corpo do Bombeiros pediu que bloco seguisse para Rua Tupinambás com Avenida dos Andradas, porque outro bloco inesperado estava parado na Praça. 
  • Bairro Santa Tereza virou 'after' dos blocos
Desde 2014, as ruas tradicionais do Santa Tereza, na Região Leste, foram tomadas por foliões em todos os dias do feriado. Parte dos blocos saíam de lá e outros se dirigiram ao bairro como ponto final do percurso. Em outras situações, nos anos seguintes, as pessoas se juntavam na Praça Duque de Caxias, mesmo sem blocos. A atitude, porém, começou a incomodar moradores quando os problemas começaram. Em 2015 três pessoas foram baleadas durante uma festa de pré-carnaval no local.

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