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Abolição não é data para se comemorar, diz Lilia Schwarcz

Pesquisadora e autora de 'Lima Barreto - Triste visionário' deu aula sobre o escritor ao lado de Lázaro Ramos em BH na sexta (11) e afirmou que efeméride deve inspirar a reflexão


13/05/2018 08:00 - atualizado 12/05/2018 19:45

A pesquisadora Lilia Mortiz Schwarcz(foto: Renato Parada/Divulgação)
A pesquisadora Lilia Mortiz Schwarcz (foto: Renato Parada/Divulgação)

Para a pesquisadora Lilia Moritz Schwarcz, os 130 anos de abolição da escravatura no Brasil são uma data difícil de ser comemorada. "O melhor é usar a efeméride para uma reflexão", disse ela, na sexta (11), no Sesc Palladium, em Belo Horizonte.

 

Lilia ofereceu uma aula, ao lado do ator Lázaro Ramos, que reproduziu a abertura da edição 2017 da Flip - Festa Literária Internacional de Paraty, que teve o escritor Lima Barreto como homenageado. Na ocasião, Lázaro leu trechos da então recém-lançada biografia de Lima escrita por Lilia e editada pela Companhia das Letras _Lima Barreto - Triste visionário

 

EM BH, Lilia e Lázaro lembraram a trajetória de Lima em pouco mais de uma hora e meia. Lázaro interpretou também trechos de obras como Triste fim de Policarpo Quaresma e O homem que falava javanês, ambos de Lima Barreto. O escritor nasceu num dia 13 de maio, sete anos antes da abolição. "Ele denunciou o racismo e a discriminação racial no Brasil. Era quase uma voz solo na Primeira República", observa Lilia.

 

Confira trechos da aula oferecida no Sesc Palladium:

 

 

 


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