
Odinson, o Thor tradicional, deixou o manto para trás após se tornar indigno de portar o Mjolnir, o martelo mágico criado por Odin que confere poderes ao seu portador. A explicação sobre o que levou o herói a perder o posto será revelada ainda este mês no título Unworthy Thor, nos EUA. No Brasil, a cronologia está atrasada em cerca de um ano em relação às edições norte-americanas.

Além dos tradicionais inimigos místicos, a Thor encara atualmente uma ameaça que seus superpoderes não podem combater: um câncer de mama que atingiu sua contraparte humana, Jane Foster. A primeira edição abre justamente com a personagem se submetendo a uma sessão de quimioterapia e descrevendo os efeitos colaterais do tratamento, como náuseas, febre e confusões mentais.
"Passei a manhã inteira no hospital injetando venenos no meu corpo, propositalmente. Substâncias tóxicas destinadas a matar células do câncer crescendo dentro de mim", narra a personagem em certa passagem. "Mas assim que apanho o martelo, tudo isso é jogado fora
O arco atual de histórias (roteiro de Jason Aaron e desenhos de Russell Dauterman)tem como pano de fundo uma guerra se alastrando pelos dez reinos e o retorno do meio-irmão de Thor, Loki, o Deus da Trapaça. A pouco inventiva trama envolvendo os inimigos regulares do personagem, no entanto, não chega desagradar, mas, de fato, o drama pessoal da heroína é o ponto mais interessante dessa nova fase.