
Partindo da residência da família Dalva Simão, na Pampulha, projetada por Oscar Niemeyer na década de 1950, Jomar questiona a real eficácia da modernidade, usando como referência Jamais fomos modernos (1991), livro do filósofo francês Bruno Latour. A curadoria da exposição é assinada por Manu Grossi.
As fotos registram a casa vazia, com seus detalhes e sutilezas. Dispostas em duplas, as imagens remetem à memória do modernismo. De acordo com Manu Grossi, o ensaio de Jomar Bragança convida à reflexão sobre o papel da arquitetura moderna no país e também questiona o abandono de edificações.
Bragança, de 55 anos, estudou arquitetura na UFMG e trabalha como fotógrafo, editor e designer gráfico há cerca de 25 anos. Entre suas mostras de destaque estão Imagens do garimpo, Multigrade, Arquitetura e liberdade e Ruína e reconstrução.
A exposição pode ser visitada hoje, das 11h às 16h, na AM Galeria de Arte (Rua do Ouro, 136, Serra). O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 13h30..