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Björk fala do impacto da nova agenda de shows em sua vida
'Os detalhes são mais flexíveis', disse
Recentemente, a cantora e compositora islandesa Björk refletiu sobre as turnês, explicando como ela conseguiu organizar sua agenda de shows.
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Em entrevista ao The Guardian, ela contou sobre sua mudança nas turnês, que ocorreu pela primeira vez após o lançamento de seu sétimo disco, Biophilia de 2011. Em vez do método padrão de visitar várias cidades em uma semana ou um mês, Björk adotou uma abordagem mais ponderada, onde ela ficava em locais por períodos mais longos.
Segundo a Billboard, essa mudança permitiu mais espaço entre as datas e mais tempo gasto imerso nas cidades em que estava se apresentando. Como exemplo, sua turnê Cornucopia foi lançada em Nova York em maio de 2019 e contou com oito shows na cidade ao longo de um mês. A turnê finalmente terminou na França em 2023 após um total de 45 apresentações. Esses shows também aconteceram junto com sua produção da Björk Orkestral, que durou 20 shows entre 2021 e 2023.
'Os detalhes são mais flexíveis', disse Björk à publicação. 'Talvez sendo uma mulher, ou uma matriarca, ou o que quer que seja, eu tento fazer com que as pessoas possam realmente ter uma vida. Eu lutei gentilmente, desde a minha adolescência, contra essa maneira machista de como as pessoas organizam filmes e turnês. 'Ah, vamos trabalhar 18 horas por dia, todos os dias, até todo mundo vomitar.' Eu sempre quis coexistir', revelou
'Você pode ter uma vida pessoal', continuou. 'Você pode ter seus filhos. Você pode ter seus parceiros lá. Não estou dizendo que tive sucesso', ela diz, rindo, 'mas pelo menos tentei criar um mundo mais aberto a coisas assim.'
Vale lembrar que o álbum mais recente de Björk, Fossora, foi lançado no final de 2022 e coincidiu com a reta final de sua turnê Björk Orkestral.
Björk anuncia novo projeto ambiental onde recriara sons de animais extintos
A cantora e compositora islandesa Björk revelou mais um projeto experimental focado nos seus esforços de conscientização ambiental. O projeto consiste em uma instalação, intitulada 'Nature Manifesto', que será exibida no Centro Pompidou, em Paris, do dia 20 de Novembro a 9 de dezembro.
A instalação, que faz parte do fórum 'Biodiversidade: Que Cultura para Qual Futuro?', é uma colaboração de Björk com a IRCAM, instituto francês dedicado à pesquisa sonora, especialmente nos campos do avant garde e na arte acústica eletrônica. O projeto consiste no uso de softwares de IA para recriar sons de animais extintos e em extinção.
A exposição foi feita junto com a ajuda dos curadores Chloé Siganos e Aleph Molinari, do curador associado Delphine Le Gatt, e de ambientalistas franceses e islandicos. O conceito e o script da instalação foram escritos pela própria islandesa com o apoio de Molinari, já a música ficou como responsabilidade somente de Björk.
Em seu Instagram, onde a artista revelou o projeto, ela explica que 'Essa peça sonora interativa dá voz a animais extintos e em risco de extinção ao mesclar o som deles com a nossa voz. Nós queremos compartilhar sua presença na arquitetura que representa a era industrial, longe da natureza'.
A cantora continua explicando que 'Nas veias da escada rolante do museu, conhecida como à 'Largarta', nós queremos lembrar os cidadãos da vitalidade bruta de criaturas em perigo. Apesar de estar viajando entre os pisos enquanto ouve essa peça de som, o tom dos animais irá construir uma ponte sonora ao ouvinte. E no espírito desses animais, na magia de como eles estão sensorialmente ligados ao ambiente, eles se tornam nossos professores. Os seus fantasmas nos lembram de melhorar nossa consciência primordial'.
Björk finaliza dizendo que 'Nós não queremos apenas falar que estamos fazendo, mas realmente mostrar nossa dedicação, então, junto de jovens ambientalistas franceses e islandeses, nós montamos essa campanha, que será estreiada mais tarde'.