Divulgação/Reprodução/Instagram

Douglas Lima - Especial para o Uai 25/06/2024 21:36

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André Valadão não cansa de se envolver em polêmicas. Após dizer que "Deus mataria a população LGBTQIAP+", em julho de 2023, o pastor evangélico disse, nesta segunda-feira (24/06), que "a grandeza do amor de Jesus" perdoaria um estuprador.

Tudo aconteceu após o evangélico ser questionado sobre o tema durante uma sessão de perguntas e respostas nos stories do Instagram. Um internauta perguntou para o religioso o que ele diria a um estuprador que "se arrependeu" e  respondeu: "Jesus morreu por todos e aquele que genuinamente se arrepende pode receber a salvação. Também diria a essa pessoa que ele vai sofrer as consequências aqui na Terra. Aqui se faz, aqui se paga, então essa realidade na Justiça precisa ser cumprida".

Para o líder da igreja Lagoinha, Deus seria capaz de perdoar estupradores, mas não homossexuais. Durante um culto na Igreja Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, no ano passado, ele afirmou que se pudesse, "Deus mataria" e "começava tudo de novo" em relação à comunidade LGBTQIA+.

Na sequência, também dizendo o que seria o raciocínio de Deus, Valadão disse que, para ele mesmo não matar, Deus havia confiado aos fiéis "ir para cima" (dos homossexuais). "A porta que abriu para o casamento homoafetivo não é uma mera porta. Essa porta [casamento LGBTQIA+] foi aberta quando nós tratamos como normal aquilo que a bíblia condena. Agora, é hora de tomar as cordas de volta e falar 'não, reseta', aí Deus fala 'não posso mais, já meti esse arco-íris aí'. Se eu pudesse, eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas já prometi pra mim mesmo que não posso, então agora tá com vocês'", declarou, na época.

Vale destacar, que a declaração do mineiro coincide com a mobilização pública em relação ao Projeto de Lei 1.904/2024, que busca equiparar o aborto a crime de homicídio. O projeto, proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), quer mudar as regras já pacificadas pela Constituição Federal sobre os casos em que o aborto é considerado legal, como quando a pessoa que gesta corre risco de vida ou a gestação é fruto de casos de estupro.

Confira, abaixo, o vídeo:

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