UAI

José de Abreu chama Juliano Cazarré de 'burro' por apoio a PL do Aborto

Ator, de 78 anos, fez duras críticas ao colega de profissão que defende o Projeto de Lei 1.904/2024

José de Abreu chama Juliano Cazarré de 'burro' por apoio a PL do Aborto Reprodução/Instagram/Montagem
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 17/06/2024 08:55
compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp SIGA NO google-news

José de Abreu, de 78 anos de idade, usou suas redes sociais, neste domingo (16/06), para criticar Juliano Cazarré, de 43 anos, após o ator defender a PL 1.904/2024, o projeto de lei que equipara aborto a crime de homicídio - que ganhou status de urgência na Câmara dos Deputados na semana passada.

Leia Mais

O projeto, proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), quer mudar as regras já pacificadas pela Constituição Federal sobre os casos em que o aborto é considerado legal, como quando a pessoa que gesta corre risco de vida ou a gestação é fruto de casos de estupro.

 

"Reacionário do caralh*. Burro pra cacete. Cego pela religião que nem entende. Quando a religião abate a inteligência, acontecem esses abortos intelectuais", escreveu Abreu no X, antigo Twitter, sobre o colega de profissão, com quem já contracenou em 2012, na novela Avenida Brasil, da Globo.

 

Cazarré, conhecido por sua posição conservadora, publicou um vídeo nos stories do Instagram, defendendo a PL do Aborto, argumentando que tal medida visa evitar o que ele chama de "assassinatos". "Todo aborto é o assassinato de um inocente. Mesmo nos casos mais extremos, como por exemplo um estupro, o assassinato da criança não apaga o crime, não vai fazer com que aquele trauma vá embora e, na maioria das vezes, é apenas mais um trauma na vida de uma mulher já traumatizada", destacou.

 

"Após 22 semanas de gestação, o feto já tem possibilidade de viver fora do útero, ou seja, de nascer. Quem não quiser criar o filho pode entregar o filho para adoção. A fila de pessoas querendo adotar um bebê é muito maior do que a oferta de crianças para serem adotadas", declarou.

 

Vale destacar, que a urgência foi aprovada em votação-relâmpago na Câmara na última quarta-feira (12/06). O projeto ainda não tem data para ser votado.

compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp