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Filhas de Palmirinha brigam na Justiça por herança milionária
As filhas mais velhas acusam a caçula de ocultar dados e lucro do patrimônio das empresas da mãe
A briga pela herança milionária de Palmirinha Onofre (1931-2023) veio à tona quase um ano depois da morte da apresentadora. As filhas Sandra Bucci, Tania Rosa e Nanci Balan, entraram na Justiça por conta do espólio deixada pela mãe, que morreu aos 91 anos, vítima de complicações renais.
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De acordo com informações da coluna Poder SP, da revista Veja, a disputa judicial começou duas semanas após a morte da comunicadora. O conflito familiar ocorreu depois das irmãs mais velhas acusarem a caçula de ocultar dados e lucro do patrimônio das empresas.
Sandra é a inventariante da herança, que também está sendo acusada por Tania e Nanci de não realizar o pagamento de um empréstimo no valor de R$ 1,5 milhão que pegou com a matriarca em 2014, para a compra de um apartamento. Elas também contestam a maneira que a irmã mais nova informou ao juiz os bens deixados pela cozinheira.
A declaração feita pela caçula aponta a conta bancária com saldo de R$ 8,13 e cotas da empresa Artes Culinária Palmirinha LTDA, com total de R$ R$ 5.100. Além disso, Tania e Nasci informam que não viram a prestação de contas e contratos desde a morte de Palmirinha. As herdeiras também afirmam que não receberam nenhum valor financeiro da empresa.
"Sandra não menciona direitos autorais e de imagem, assim como venda de livros, temperos e alimentos, além de direitos de uso de marca, royalties e monetarização de redes sociais (…) o que causa estranheza", diz o processo.
A inventariante, por outro lado, se defendeu alegando que nunca recebeu o tal empréstimo milionário, diz que o valor foi de R$ 300 mil e alegou que ela foi a responsável por cuidar da mãe nos últimos anos de vida dela. Também destacou que teria feito o pagamento de R$ 165 mil para cada uma, o que quitaria o valor do empréstimo com acréscimo de juros e correção monetária, mas as irmãs "estranhamente omitiram" a informação.
Por fim, a filha alegou que as irmãs nunca se interessaram pelos negócios de Palmirinha. A caçula também informou na Justiça que as três dividiram R$ 5 milhões em aplicações financeiras nos últimos meses. Em outubro de 2023, as três tentaram um acordo, mas sem sucesso. O processo corre no Tribunal da Justiça de São Paulo.