Reprodução/Instagram/Divulgação/Ricardo Stuckert/Montagem

Douglas Lima - Especial para o Uai 09/12/2023 13:59

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O ex-marido de Ana Hickmann, Alexandre Correa acusado de agredir a apresentadora, protocolou um pedido de recuperação judicial na última quinta-feira (07/12) em virtude de um montante de dívidas que chegam a R$ 40 milhões.

A defesa do empresário apresenta uma série de justificativas para a crise financeira, entre elas, o atual governo, regido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as guerras entre Rússia e Ucrânia e entre Israel e o Hamas pelas dificuldades que sua empresa enfrenta atualmente.

Vale destacar, que Alexandre e Ana foram apoiadores públicos do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro(PL). Inclusive, a comunicadora convocou pessoas que integraram o antigo governo para ajudá-la no que ela chamou de "reestruturação econômica".

No documento divulgado em primeira mão pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Estadão, os advogados do empresário ingressaram uma ação cautelar de tutela de urgência na Vara de Falências da Comarca de São Paulo, com o objetivo de suspender, pelo período de 60 dias, execução de credores contra a empresa Hickmann Serviços Ltda, em que ele é sócio juntamente com a ex-esposa.

A defesa de Correa destaca que a estratégia judicial segue a mesma linha de "diversas grandes marcas e franquias que fecharam as portas no Brasil após o início do governo atual e da crise que assola o mundo  em face de duas grandes guerras em plena e contumaz beligerância e dos resquícios do fechamento do comércio após a pandemia do Covid-19".

Caso a suspensão seja aceita, pretende interpor ação de recuperação judicial para evitar a falência "desta que sempre foi uma próspera empresa". Na sequência, alegou que, em 2022, o balanço patrimonial da empresa "comprova lucros superiores a R$ 8 milhões", e que esse valor seria suficiente para executar as pendências financeiras a médio prazo.

É importante frisar que a Hickmann Serviços Ltda – Hserv é uma empresa fundada pela títular do Hoje Em Dia, que tem 95% das cotas, enquanto o ex-parceiro representa os 5% restantes da sociedade. Entretanto, como eles são casados em regime de comunhão parcial de bens, na prática, cada um possui 50% das cotas da empresa, e na separação, isso seria mantido sem mudanças maiores.

Alexandre Correa ainda se defende das acusações de fraude e desvio, hipótese levantada por Hickmann em entrevista para o Domingo Espetacular, da Record TV. "Todos os recursos oriundos de [empréstimos] sempre foram para a manutenc%u0327a%u0303o do capital de giro e das despesas de capital da Empresa e seus so%u0301cios", disse o empresário.

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