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Faustão ocupava 2º lugar na fila de prioridade do transplante

Apresentador fazia diálise e estava internado desde 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e realizou o transplante de coração neste domingo

Fausto Silva ocupava 2º lugar na fila de prioridade do transplante Reprodução/Band
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 27/08/2023 21:20
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Fausto Silva, o Faustão, que passou por um transplante cardíaco neste domingo (27/08), no Hospital Albert Einstein, em São PaulO, ocupava o segundo lugar na fila de espera por um coração, segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

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Segundo a Central de Transplantes, o coração foi doado durante a madrugada deste domingo. O sistema informatizado do governo paulista localizou 12 pacientes que atendiam aos requisitos para o transplante, dos quais quatro apareciam como prioritários.

 

O órgão foi ofertado ao paciente que ocupava a primeira posição, mas a equipe transplantadora do paciente decidiu pela recusa do órgão e, desta forma, a oferta seguiu para o segundo paciente, que era o apresentador.

 

Faustão tem o tipo sanguíneo B, segundo a Central, o tempo de espera por um transplante de coração, para potenciais receptores desse grupo é de 1 a 3 meses. Entretanto, pacientes com quadro grave de saúde, a exemplo do comunicador, têm reduzido significativamente o tempo de espera devido ao risco de morte.

 

O anúncio da inclusão de Fausto na fila do SUS (Sistema Único de Saúde) por transplante de coração foi feito há sete dias, em 20 de agosto.

 

Internado desde 5 de agosto na unidade hospitalar, ele fez cirurgia para receber o novo coração no início da tarde e durou cerca de duas horas e meia. "O procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição", diz o boletim médico divulgado pelo hospital, assinado pelo cardiologista Fernando Bacal; pelo cirurgião cardiovascular Fábio Antônio Gaiotto; e pelo diretor médico do Einstein, Miguel Cendoroglo Neto.

 

Vale destacar, que um único doador morto pode salvar mais de oito vidas. É possível doar coração, pulmão, fígado, os rins, pâncreas, córneas, intestino, pele, ossos e válvulas cardíacas.

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