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Após ligar para a PM pedindo comida, menino conta quanto recebeu de doação
Miguel Barros de 11 anos de idade ligou para o 190 ao ver sua mãe chorando por não ter alimentos em casa
Na última semana, uma ligação de um menino mineiro de 11 anos para o 190 pedindo alimentos comoveu o país. Miguel Barros ligou para a Polícia Militar porque a família estava passando fome. O apelo foi feito no bairro de São Comes, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
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"Aqui em casa não tem nada para a gente comer, só tem farinha", informou a criança ao telefone. Durante três dias, sua mãe só pôde oferecer a ele e seus irmãos farinha de milho e água. Os agentes pensaram que poderia ser um caso de negligência, mas ao chegar ao local se depararam com uma situação de fome.
Os agentes do 35º Batalhão da PM e a população como um todo se mobilizaram para transformar a vida do garoto e da família. Após se dirigirem até o local e constatarem a falta de comida, segundo o tenente Nilmar Moreira, em entrevista ao jornal O Globo, os oficiais foram até um mercado próximo da residência e receberam uma surpresa: "Eles iam comprar alimentos com o dinheiro do próprio bolso, mas o gerente do estabelecimento ficou comovido e doou uma cesta básica".
A história de Miguel foi parar na imprensa e logo viralizou nas redes sociais. Vários internatas se mobilizaram para arrecadar dinheiro e alimentos para a família de Minas Gerais. De um dia para o outro, uma 'vaquinha' foi criada para juntar dinheiro, e ultrapassou os R$ 90 mil. Após o episódio, a cozinha da casa da mãe da criança, Célia Arquimino Barros está abastecida. "Tem frango, bife, carne moída, uma maravilha!", comemorou a matriarca em entrevista exclusiva ao Jornal da Band, exibida na última terça-feira (09/08).
O valor doado também já tem destino certo. "Vou arrumar essa casa todinha, dar um conforto melhor para os meninos", declarou Célia, que está desempregada há aproximadamente cinco anos. Até o momento, ela e os cinco filhos sobreviviam com R$ 250 de auxílio governamental.
Confira, abaixo, a reportagem: