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Marido de Paula Thomaz tenta impedir indenização para Gloria Perez

Escritora pediu reparação por danos morais, além de reembolso dos custos de velório e enterro de Daniella Perez

Reprodução/HBO Max Reprodução/HBO Max
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 10/08/2022 06:15
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O marido de Paula Thomaz, o advogado Sérgio Rodrigues Peixoto, decidiu entrar na Justiça para tentar impedir a penhora do apartamento onde vive com a mulher, no Rio de Janeiro. De acordo com as informações do portal Notícias da TV, o pedido ocorreu por conta da condenação que determinou o pagamento de R$ 300 mil de indenização à autora de novelas Gloria Perez, determinada no início do ano.
Sérgio Peixoto argumenta que o imóvel é o único bem material que ele tinha, e que vive com a companheira no local. Caso a residência seja vendida para o pagamento da multa, eles não terão onde morar, pois não possuiriam fundos para a compra de um novo lar.

Peixoto ainda alega que Thomaz já pagou pelo crime que chocou o Brasil e a TV brasileira. A assassina condenada de Daniella Perez (1970-1992) foi condenada a 18 anos e meio de prisão e cumpriu um sexto da pena antes de sair por bom comportamento da penitenciária. Hoje, ela é promotora de eventos no Rio de Janeiro.Desde 2001, ela é casada com Sérgio Rodrigues Peixoto.

O caso corre na 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A condenação é de 250 salários mínimos, algo em torno dos R$ 303 mil. Por estar casada há mais de dez anos, Paula tem direito a 50% dos bens do marido. Isso inclui o apartamento onde vivem. Por isso, o Judiciário considerou que a casa onde os dois moram representa fundos suficientes para o pagamento da quantia.

Segundo à publicação, a ação foi protocolada Gloria em 2005 e decidida em 2017. Nela, a escritora da TV Globo pedia reparação por danos morais, além de reembolso dos custos de velório e enterro de Daniella.

A morte de Daniella Perez

Daniella foi morta aos 22 anos de idade com 18 golpes de punhal dados por Guilherme de Pádua e sua então mulher, Paula Nogueira Thomaz. O crime aconteceu em 28 de dezembro de 1992, quando a atriz e bailarina saia de uma gravação da novela de Corpo e alma (1992), da Globo.

Na época, Pádua não gostou de ter sua quantidade de cenas reduzida e passou a pressionar a colega para que Gloria Perez, mãe dela e autora da novela, desse mais importância a seu personagem Bira. Guilherme e Paula foram julgados e condenados por homicídio qualificado, com motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Ambos cumpriram regime fechado seis dos 18 anos a que tinham sidos condenados.
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