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Mônica Iozzi diz que chorava na época do CQC

No programa, a atriz costumava fazer reportagens nos corredores do Congesso Nacional

Mônica Iozzi diz que chorava na época do CQC (Custe O Que Custar) Reprodução/Band
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 21/07/2023 13:47
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Mônica Iozzi ficou nacionalmente conhecida quando foi repórter do extinto CQC (Custe O Que Custar), da Band, entre 2009 e 2013. A atração humorística era destaque por abordar pautas que eram consideradas polêmicas.

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Primeira mulher do elenco, ela chegou lá após vencer um concurso. A atriz fazia reportagens conversando com políticos nos corredores do Congresso Nacional, em Brasília, no Distrito Federal. Na época, o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) era deputado federal e tinha pouco protagonismo no cenário nacional —algo que mudou após o programa comandado por Marcelo Tas.

 

Em entrevista ao Splash, do portal Uol, Mônica abriu o jogo e falou sobre o período em que participou da atração. Ela explicou que, na época, criou uma persona enquanto era repórter e apresentadora, possivelmente influenciada pela sua formação como atriz.

 

Iozzi diz que se portava como uma figura "um pouco caipira" de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, que entrava no Congresso como uma "uma jovem mulher curiosa, sem filtro, com sangue nos olhos para fazer cobranças, mas que, ao mesmo tempo, estava pisando em ovos".

 

A artista revelou que em algumas ocasiões, chorou após chegar ao hotel para descansar. "Se você vir as minhas primeiras entrevistas no Congresso, no CQC, eu me coloco mais nesse lugar da jovem chegando... Mas consegui desenvolver uma segurança tão rapidamente que essa parte da personagem caipira insegura foi dando lugar para caipira com sangue nos olhos. A personagem do CQC foi se desenvolvendo", destacou.

"Mas ali é muito difícil trabalhar. Eu fazia aquelas matérias difíceis e, algumas vezes, chegava no hotel e ia chorar".

Mônica Iozzi

Vale destacar, que o CQC tinha o papel de ser enfático e apontar incoerências ou escândalos de corrupção. "Mas eu, ser humaninho lidando muitas vezes com gente que não admiro, para dizer o mínimo, e lidando com gente que dá medo, eu tinha que ter uma certa carapaça, mas, certas vezes, quando chegava no hotel, aquilo se desfazia e eu desaguava para liberar a tensão do dia a dia", afirmou.

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