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Manuela D'Ávila processa Record e Universal por fake news sobre incesto
Programa da emissora do bispo Edir Macedo insinuou que ex-deputada federal apoiava projeto para legalizar casamento entre pai e filho
A ex-deputada federal Manuela D'Ávila entrou com uma ação judicial contra a Record TV e a Igreja Universal do Reino de Deus após ter sido vítima de fake news. A emissora do bispo Edir Macedo exibiu uma reportagem, durante o programa religioso Entrelinhas, que afirmava que a jornalista apoiou um projeto que legalizava o casamento entre pais e filhos.
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Manuela pede retratação pública, além de indenização por danos morais. O valor será definido pela Justiça. A ação, a qual o site Notícias da TV, teve acesso com exclusividade, tramita na comarca de Porto Alegre do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).
No dia 31 de maio de 2022, Renato Cardoso, genro de Edir Macedo e apresentador de programas religiosos na Record, convidou pastores para comentar a estratégia de campanha presidencial - que nem havia começado oficialmente.
Além de afirmar que o presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva (PT) teria contratado pastores evangélicos para orientar seu discurso, o programa informou que a esquerda e o Partido dos Trabalhadores apoiavam um projeto de lei chamado "legalização do incesto". D'Ávila aparece na foto usada para ilustrar a notícia.
Vale destacar, que essa notícia falsa circula em grupos de WhatsApp desde 2019 e já havia sido desmentida por agências de checagem anteriormente, inclusive durante o período eleitoral.