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Por Movimento Country
No fascinante universo da música brasileira, poucos artistas conseguiram conquistar tanto o público quanto Chitãozinho e Xororó. Com mais de quatro décadas de carreira, os ícones do sertanejo agora estão enfrentando uma nova fase, desafiando suas raízes ao se aventurar em um território considerado outsider: o rock. A revelação partiu de Xororó, que em entrevista ao programa 'Viver Sertanejo', compartilhou a influência de seu neto Theo, filho de Sandy e Lucas Lima, que tem cultivado uma paixão contagiante por bandas de rock. Afinal, o que essa mudança de estilo pode significar para a dupla e para a música brasileira como um todo?
Xororó, que sempre foi sinônimo de viola, agrada agora a um novo público ao abrir-se para outros gêneros musicais. Influenciado por Theo, que é fã de bandas como Sepultura e Linkin Park, Xororó, com um sorriso no rosto, relatou que inicialmente acreditava que a paixão do neto pelo rock era uma simples moda. Contudo, ao perceber o quanto isso o motivou, o cantor decidiu explorar essa nova sonoridade. Isso levanta uma questão: até onde um artista deve ir para manter-se relevante em um cenário musical em constante mudança?
A relação de Xororó com o rock não se restringe a meras influências. Em 2024, a dupla teve o audacioso privilégio de se apresentar no Rock in Rio, um dos mais renomados festivais de música do mundo. O evento, que sempre promove a diversidade na música brasileira, tomou um novo fôlego com a entrada da música sertaneja, uma prova de que este estilo pode dialogar com o rock de maneira surpreendente. Por meio dessa apresentação, Chitãozinho e Xororó demonstraram que a música sertaneja é mais do que um gênero: é uma linguagem musical que pode se adaptar e transformar, sem perder sua essência.
A participação de Chitãozinho e Xororó no Rock in Rio não foi apenas um show; foi uma afirmação de que o sertanejo pode e deve evoluir. Com um repertório inovador e diversas influências, a presença da dupla no festival foi uma oportunidade valiosa para atrair novos fãs e reafirmar seu legado musical. Essa interação com o rock não só reforçou a relevância da dupla, mas também abriu novas portas para o sertanejo na cena musical brasileira, permitindo a descoberta de novas audiências e a expansão das fronteiras do gênero.
Além da performance no Rock in Rio, a dupla já iniciou a gravação de um novo álbum que abrange suas influências roqueiras. Em um mercado musical saturado de mesmices, essa ousadia pode ser a chave para a longevidade e inovação. Uma prova de que, mesmo artistas consagrados, podem e devem se reinventar. Essa estratégia é vital, especialmente quando muitos artistas se apegam a fórmulas comprovadas de sucesso, temendo a rejeição do público.
A evolução de Xororó para o rock não é só uma mudança pessoal, mas também um chamado à reflexão sobre como os artistas podem se adaptar aos tempos modernos. As novas gerações estão cada vez mais abertas a misturas, e o que poderia parecer um sacrilégio para alguns críticos é, na verdade, uma oportunidade ímpar de crescimento e conexão intergeracional na música.
À medida que a história se desenrola, Chitãozinho e Xororó provam que, independentemente do gênero musical, a essência que une os artistas e os seus fãs é a mesma: a paixão pela música. Agora, resta saber se essa nova vertente será abraçada de forma definitiva no Brasil, ou se será apenas uma passagem momentânea na rica e vibrante história da música brasileira.
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