Divulgação/Reprodução/Instagram

Douglas Lima - Especial para o Uai 15/06/2023 09:37

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Luiz Schiavon, tecladista e um dos fundadores da banda RPM, ao lado do cantor Paulo Ricardo, morreu na madrugada desta quinta-feira (15/06). O músico de 64 anos estava internado em um hospital de Osasco e lutava contra uma doença autoimune. O perfil oficial do grupo no Instagram publicou uma homenagem ao profissional.

"É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos, mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu", iniciou o comunicado oficial.

"Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão", acrescentou.

O RPM exaltou o trabalho de Luiz ao longo dos anos. "Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações", declarou.

Por fim, a banda deixou uma última mensagem ao artista que lançou seu disco de estreia. "Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele", concluiu.

Schiavon lançou seu disco de estreia com RPM, intitulado Revoluções Por Minuto (1985). O álbum, de enorme sucesso, contava com hits como Olhar 43, Rádio Pirata, Louras Geladas e Revoluções Por Minuto. O grupo saiu em turnê na sequência e registrou a performance ao vivo em outro álbum de sucesso, Rádio Pirata Ao Vivo, de 1986.

Luiz Schiavon continuava na banda, que se mantém atividade com Fernando Deluqui, guitarrista original, e outros dois novos integrantes nos lugares de Paulo Pagni (o baterista P.A.) e de Paulo Ricardo.

Confira, abaixo, a publicação:

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