Fã descobre tumor cerebral após esquecer letras de Taylor Swift

Reprodução/Getty Images

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20/04/2025 08:00

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O que parecia ser um momento comum de descontração acabou se tornando um sinal de alerta para a britânica Hannah Ireland, de 24 anos. No início de 2024, enquanto dirigia rumo ao trabalho e ouvia “Haunted (Taylor’s Version)”, da cantora Taylor Swift, ela percebeu algo estranho: de repente, não conseguiu mais lembrar a letra da canção.

“Minha mente apagou completamente. Fiquei em choque. Achei que talvez fosse algo que acontecesse com a idade”, relatou Hannah ao portal The Mirror. A cena, inicialmente tratada com naturalidade, foi só o começo de uma série de sintomas preocupantes. 

Com o passar dos meses, o quadro se agravou. Ela começou a sentir fadiga constante, dores de cabeça recorrentes, alterações no humor e uma perda significativa de apetite. Procurando ajuda médica, ouviu respostas vagas e comuns, especialmente direcionadas a mulheres jovens: “isso é típico da sua faixa etária”, “faz parte do ciclo hormonal”, ou “é algo que tende a piorar com o tempo”.

Mas o corpo de Hannah continuava emitindo sinais de que algo mais sério estava acontecendo. Ela passou a se isolar, enfrentou episódios de esgotamento profundo e até se afastou emocionalmente de momentos importantes de sua vida — como os preparativos para o casamento. “Acreditei que fosse depressão. Passei um fim de semana inteiro na cama, sem forças e sem vontade de sair”, contou. 

Foi apenas em agosto que o quadro clínico se esclareceu. Após desmaiar durante o trabalho, Hannah foi submetida a exames de imagem. O resultado revelou a presença de um tumor no lobo frontal esquerdo — área do cérebro fundamental para funções como fala, memória, raciocínio e coordenação motora. Os médicos também identificaram uma hemorragia no mesmo local.

Devido à posição sensível do tumor, a cirurgia foi descartada. Hannah iniciou um tratamento voltado para o controle dos sintomas, que inclui acompanhamento médico a cada três meses, medicamentos para alívio da dor, cuidados paliativos e terapia ocupacional. Hoje, ela usa uma touca especial para amenizar as crises de enxaqueca e recorre à sedação noturna nos períodos de dor mais intensa.

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