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Zé Neto desabafa sobre o vício da bebida e vape: 'Acabei cometendo erros'
Após três meses de pausa na carreira por conta de problemas de saúde, Zé Neto e Cristiano retomaram a agenda de shows
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Eles voltaram! Após três meses de pausa na carreira para lidar com os problemas de saúde, Zé Neto e Cristiano já estão nos palcos novamente.
A pausa se deu para Zé Neto fazer um tratamento contra a depressão.No show, o artista também falou como foi lidar com o vício da bebida e cigarro eletrônico, que atrapalhou sua carreira. Veja o que ele disse em uma gravação divulgada pela página TV Meu Sertanejo.:
“[A bebida foi] um problema muito grande na minha vida e também o cigarro eletrônico, que foi algo que começou a prejudicar a coisa que eu mais amo fazer, que é cantar. Então, o que acontecia? Eu ia para o show e chegava fumando o pendrive, aquela bosta lá.
E, aí, automaticamente ficava rouco, ia dar entrevista e ficava com vergonha. Já fomos chamados para vários DVDs que não fomos por insegurança minha, por medo. Chegava ao camarim e começava a me dar medo, aquele negócio. Eu falava ‘meu Deus do céu, eu tenho que subir pra cantar e não tenho voz’. Aí, o que eu fazia? Bebia, bebia, bebia e subia praticamente anestesiado.
Muitas pessoas percebiam, mas alguns já estavam acostumados. Também ia do jeito que tava. Mas, realmente, foram dias muito difíceis. Acabei cometendo erros pela bebida, falando demais talvez em alguns momentos. Eu falo muito quando estou são, mas bêbado é pior ainda. E ainda bêbado com efeito de remédio.
Foi uma fase muito complicada. O Cristiano já estava lavando as mãos. Lavando as mãos não porque é meu irmão, mas estava sofrendo bastante com a situação, as pessoas em volta sofrendo bastante, nossos fãs também. Eles enxergavam as lágrimas por trás desse sorriso de palhaço”, declarou.
Cristiano faz alerta sobre a depressão
Cristiano também aproveitou para fazer um alerta: “Foi bom você tocar no assunto da medicação por conta da bola de neve que vai ser tornando. E essa dificuldade que as pessoas que estão doentes têm de enxergar e aceitar a doença”, finalizou.