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Motorista relata cena que presenciou após morte do filho do cantor J. Neto
Corpo do adolescente foi encontrado na cozinha da casa pelos pais
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A perda de um familiar é uma situação profundamente dolorosa e desafiadora, especialmente quando se trata de um jovem com toda a vida pela frente. O falecimento de Miguel Azevedo, filho do cantor gospel J. Neto, revisitou a fragilidade da vida e o impacto emocional insuperável que tal evento pode causar na família e nos amigos.
O relato de Geiber Dias, motorista e amigo da família, descreve com profunda tristeza o cenário encontrado na residência, onde os pais de Miguel enfrentaram o momento devastador de encontrar o corpo do filho.
"A cena que presenciei foi uma das mais dolorosas da minha vida. De um lado, dois pais, tomados por uma dor que só eles conhecem, se abraçavam e choravam como nunca vi antes, nem em filmes. Do outro, um menino lindo, de apenas 15 anos, que não conseguiu suportar o peso dos conflitos que enfrentava", disse ao portal "Assembleianos de Valor".
O estudante morreu aos 15 anos. "Meu coração se aperta só de lembrar, porque também sou pai. Tenho duas filhas, uma de 15 anos, a mesma idade, e outra de 10. É impossível não me colocar no lugar deles. Que menino lindo! Naquele momento, tudo o que eu queria era clamar, adorar com os lábios, mas decidi adorar com o coração, em silêncio, por respeito à família", acrescentou Geiber.
O motorista também relatou o momento em que a mãe do adolescente chegou ao local. "Meu coração se parte pela mãe Rogéria, que enfrentou a cena mais dura que alguém pode suportar. Ao entrar na cozinha, de longe, ela viu o filho, de pé, mas sem vida. Era como se o tempo tivesse parado. Sua mente queria acreditar que ele ainda estava ali, mas o coração sabia que não. Não há palavras que possam descrever essa dor. Que Deus conforte seu coração e lhe dê forças para seguir", desejou.
Geiber, então, concluiu: "Que Ele ampare a irmã, que perdeu não só um irmão, mas também um amigo e parceiro. Que Ele traga consolo para essa família que hoje carrega um vazio imenso. Essa tragédia me fez refletir sobre o que realmente importa na vida. Não são as conquistas, nem o reconhecimento, nem os bens. A maior riqueza que temos é a família. Que nunca nos esqueçamos disso e que possamos cuidar, amar e valorizar enquanto ainda temos tempo."