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Motorista relata cena que presenciou após morte do filho do cantor J. Neto

Corpo do adolescente foi encontrado na cozinha da casa pelos pais

Corpo do filho de J. Neto foi encontrado na cozinha Reprodução Instagram
Miguel Azevedo, filho de J. Neto, morreu aos 15 anos
Redação Entretenimento clock 16/11/2024 11:24
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A perda de um familiar é uma situação profundamente dolorosa e desafiadora, especialmente quando se trata de um jovem com toda a vida pela frente. O falecimento de Miguel Azevedo, filho do cantor gospel J. Neto, revisitou a fragilidade da vida e o impacto emocional insuperável que tal evento pode causar na família e nos amigos.

 

O relato de Geiber Dias, motorista e amigo da família, descreve com profunda tristeza o cenário encontrado na residência, onde os pais de Miguel enfrentaram o momento devastador de encontrar o corpo do filho

 

"A cena que presenciei foi uma das mais dolorosas da minha vida. De um lado, dois pais, tomados por uma dor que só eles conhecem, se abraçavam e choravam como nunca vi antes, nem em filmes. Do outro, um menino lindo, de apenas 15 anos, que não conseguiu suportar o peso dos conflitos que enfrentava", disse ao portal "Assembleianos de Valor".

 

O estudante morreu aos 15 anos. "Meu coração se aperta só de lembrar, porque também sou pai. Tenho duas filhas, uma de 15 anos, a mesma idade, e outra de 10. É impossível não me colocar no lugar deles. Que menino lindo! Naquele momento, tudo o que eu queria era clamar, adorar com os lábios, mas decidi adorar com o coração, em silêncio, por respeito à família", acrescentou Geiber.

 

O motorista também relatou o momento em que a mãe do adolescente chegou ao local. "Meu coração se parte pela mãe Rogéria, que enfrentou a cena mais dura que alguém pode suportar. Ao entrar na cozinha, de longe, ela viu o filho, de pé, mas sem vida. Era como se o tempo tivesse parado. Sua mente queria acreditar que ele ainda estava ali, mas o coração sabia que não. Não há palavras que possam descrever essa dor. Que Deus conforte seu coração e lhe dê forças para seguir", desejou.

 

Geiber, então, concluiu: "Que Ele ampare a irmã, que perdeu não só um irmão, mas também um amigo e parceiro. Que Ele traga consolo para essa família que hoje carrega um vazio imenso. Essa tragédia me fez refletir sobre o que realmente importa na vida. Não são as conquistas, nem o reconhecimento, nem os bens. A maior riqueza que temos é a família. Que nunca nos esqueçamos disso e que possamos cuidar, amar e valorizar enquanto ainda temos tempo."

 

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