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Fez um PIX errado? Saiba como resolver o problema como o da mãe de Lexa
Nesta última semana, a mãe de Lexa apareceu pelas redes sociais fazendo um apelo para que devolvessem o valor transferido por pix. Veja como resolver!
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Nesta semana, Darlin Ferrattry apareceu deseperada pelas redes sociais para pedir que devolvessem o PIX que ela fez por engano. A mãe de Lexa havia feito uma transferência no valor de R$ 1.400, mas, sem querer, acabou caindo na conta do motorista de aplicativo Darlan Alves Amorim, que ficou bastante incomodado com a exposição.
Segundo o jovem rapaz, ele já havia entrado em contato com a equipe e devolvido o valor de Darlin antes mesmo da exposição na mídia. "Mandei mensagem pra ela, fiz o estorno do valor, mandei o comprovante pra pessoa da equipe da mesma e agora ela postou que o valor não foi devolvido. Preciso do dinheiro? Sim, preciso. Mas eu quero apenas o que é meu. Na verdade, pela biscoitagem, ela deve tá precisando mais do que eu", disparou Darlan ao portal Léo Dias.
O que fazer quando mandar o PIX errado?
Introduzido no Brasil em novembro de 2020 pelo Banco Central, o Pix transformou a maneira como as pessoas realizam transações financeiras. É um sistema de pagamentos instantâneos que permite a transferência de dinheiro em até 10 segundos, utilizando apenas uma chave cadastrada.
O Pix se destaca pela sua simplicidade e segurança. Os usuários podem associar diferentes chaves, como CPF, e-mail, número de telefone ou uma chave aleatória. Além disso, existe a opção de gerar um QR Code para a transação. Essa conveniência eliminou a necessidade de múltiplos dados bancários, tornando o processo de pagamento mais ágil e prático.
A facilidade do Pix impõe uma grande responsabilidade aos usuários: a atenção na hora da transação. Caso ocorra um erro, como digitar uma chave errada e o dinheiro ser enviado para outra conta, o ressarcimento do valor não é garantido. Não existe um mecanismo oficial para reverter um Pix feito por engano devido a erro do usuário.
Nessas circunstâncias, a recomendação do Banco Central é que a pessoa que errou entre em contato com o destinatário do valor e solicite a devolução. Quando a comunicação não é possível, buscar assistência através da própria instituição bancária e, se necessário, registrar um Boletim de Ocorrência, pode ser uma opção. Entretanto, reter um valor por engano pode ser configurado como apropriação indébita, segundo o Código Penal.
É possível recuperar um Pix após um golpe?
Sim, há um procedimento especial para casos em que o usuário é vítima de fraude. O Banco Central disponibilizou o Mecanismo Especial de Devolução (MED), que pode ser acionado até 80 dias após a transação. Este procedimento é uma medida formal para situações em que há suspeita de golpe tanto por fraude quanto por transações duplicadas.
Ao suspeitar de golpe, o usuário deve notificar seu banco, que entrará em contato com a instituição financeira do suposto golpista. Durante o processo, o valor é bloqueado na conta recebedora, e os bancos têm até sete dias para analisar a situação. Caso o golpe seja confirmado, o ressarcimento ocorre em até 96 horas após a confirmação.
Prevenir erros ao usar o Pix envolve ações de cautela e atenção. Algumas práticas recomendadas incluem:
- Usar QR Codes sempre que possível, eliminando riscos de erros de digitação.
- Verificar todas as informações do destinatário antes de concluir uma transação.
- Evitar realizar Pix através de links recebidos, optando sempre por usar apps ou sites oficiais dos bancos.
- Confirmar a veracidade das lojas online ao realizar compras utilizando Pix.