Agora, desfilando pela primeira vez como musa, Flavia Alessandra completa seu extenso currículo com o posto de musa de uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro. A tarde desta terça-feira (29) marcou sua primeira visita ao barracão do Salgueiro, na Cidade do Samba, onde foi recebida pelo presidente André Vaz.
"Acabo de completar 50 anos e vou estrear na avenida. Isso é muito desafiador, significativo e libertador. Quero que sirva de exemplo para mulher de 50, 60. Quero que elas saibam que podem tudo e que sim, o melhor momento da vida pode ser agora", comentou.
Em 2025, o Acadêmicos do Salgueiro levará para a Marquês de Sapucaí, o enredo "Salgueiro de Corpo Fechado", desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Silveira e escrito pelo enredista Igor Ricardo. A agremiação vai apresentar as culturas religiosas do Brasil e as raízes afro-brasileiras. A história começa na África, com o povo Mandinga, e termina com uma homenagem à umbanda carioca e a Zé Pilintra.
O tema do "corpo fechado" refere-se a um processo de feitiçaria tradicional que torna o corpo invulnerável, à prova de bala, faca, coice de animal, entre outros. Ele pode ser alcançado por meio de amuletos, rituais, cânticos, sacrifícios de animais e velas.
"Estou honrada por estrear na Sapucaí com a Salgueiro, uma escola que eu sempre admirei, tijucana, do bairro onde eu nasci e cresci. O enredo deste ano é muito bonito e eu estou radiante! Vou dar o meu máximo para que esse desfile seja honroso, tal como a escola e esse tema corajoso e necessário. A Salgueiro, mais uma vez, vai inovar e trazer para avenida um espetáculo maravilhoso. É uma honra fazer parte disso. Que seja o primeiro de muitos", declarou Flávia sobre a novidade.