Em 2023, uma série de acusações de violência doméstica envolvendo o deputado estadual Lucas Bove e sua ex-esposa, Cíntia Chagas, ganhou destaque nos meios de comunicação. A situação culminou com a concessão de medidas protetivas pela Justiça de São Paulo, destacando-se medidas restritivas contra o político. As alegações da influenciadora incluem violência física, psicológica e perseguição, resultando em investigações abrangentes pelas autoridades competentes.

A defesa de Cíntia apresentou um pedido de prisão preventiva contra Bove, alegando descumprimento de medidas protetivas, além de um suposto vazamento de informações sigilosas que comprometeram sua privacidade. A situação gerou um debate intenso sobre o cumprimento das leis de proteção à mulher e as consequências legais em casos de violência doméstica, e um pedido de cassação do mandato do deputado sob análise na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Lucas Bove, representado pelo advogado Daniel Bialski, contestou as alegações de descumprimento das medidas protetivas afirmando que se manifestou dentro dos limites da liberdade de expressão, e declarou acreditar que a verdade será restabelecida no momento adequado pela Justiça. A defesa de Cíntia, liderada pela advogada Gabriela Manssur, afirmou que houve violação das restrições impostas pela Justiça, destacando que a decretação de prisão é uma consequência para aqueles que desobedecem ordens judiciais relacionadas à violência doméstica, justificando a seriedade das acusações.

A relação entre Cíntia Chagas e Lucas Bove tinha histórico de conflitos, conforme relatado pela educadora em entrevista. A influenciadora narrou episódios de agressão física e psicológica que se intensificaram ao longo do tempo. Os eventos ainda incluem um incidente em um casamento onde a criadora de conteúdo foi forçada a interagir com figuras públicas contra sua vontade. Ela revelou que, após uma série de ameaças e agressões, decidiu denunciar formalmente o deputado, buscando proteção legal.