UAI

Cid Moreira deu 'boa noite' no Jornal Nacional 8 mil vezes; veja história!

Cid Moreira morreu aos 97 anos nesta quinta-feira (03)

Foto Cid Moreira na bancada do Jornal Nacional Reprodução TV Globo
Cid Moreira deu 'boa noite' no Jornal Nacional 8 mil vezes; relembre!
Redação UAI clock 03/10/2024 09:56
compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp SIGA NO google-news

Leia Mais

 

O Brasil perdeu nesta quinta-feira (03) um dos maiores nomes do jornalismo na televisão. Cid Moreira estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia, mas não resistiu. O comunicador morreu nesta manhã.

 

Dono de uma voz única, Cid Moreira ganhou destaque na TV como jornalista ao apresentar o "Jornal Nacional" e mal ele sabia que ficaria por mais 26 anos na bancada do programa, hoje comandado por William Bonner.   

Segundo o Memória Globo, Cid deu "boa noite" cerca de 8 mil vezes e ainda marcou as reportagens especiais do "Fantástico".


Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927 e completou 97 anos na última sexta-feira (27). 

Ele foi descoberto por um amigo que o incentivou a fazer teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté e iniciou a carreira no rádio em 1944. Nos anos seguintes, narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade. 

 

A estreia como locutor foi na TV Rio, em 1963, na equipe do 'Jornal de Vanguarda' e Cid voltou trabalhar na TV Globo em 1969 como substituto de Luís Jatobá no 'Jornal da Globo', um noticiário de de 15 minutos de duração. 

 

“Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”, revela. “Eu ainda tinha na minha cabeça a ideia de rádio, que estava em todos os lares, em todas as casas, pela facilidade. A televisão não tinha essa facilidade”, disse.

compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp
x