UAI

Maria Casadevall classifica namoro com Caio Castro como 'fora do tom'

Atriz se assumiu lésbica em 2020 e hoje vive um relacionamento com Larissa Mares

Maria Casadevall classifica namoro com Caio Castro como 'fora do tom'; entenda Divulgação/Globo
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 26/06/2024 23:25
compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp SIGA NO google-news

Há mais de uma década, Maria Casadevall engatou um namoro com Caio Castro, seu par romântico na novela Amor à Vida (2013). A atriz, no entanto, se assumiu lésbica em 2020 e confessou que não entendia os desconfortos que sentia em relações heteroafetivas.

Leia Mais

A artista, que atualmente vive um relacionamento com Larissa Mares, afirmou em entrevista à revista Marie Claire que sabia que havia algo de errado no relacionamento com o ator e com outros homens, mas não conseguia identificar na época.

 

"Tive uma vida afetiva de relacionamentos com homens cisgênero (comecei a namorar aos 16), mas como não sabia identificar essa pressão, encarava com naturalidade o desconforto que vinha como consequência das minhas escolhas. Não sabia nomear, mas sabia que alguma coisa estava meio fora do tom, fora do lugar", declarou.

 

Casadevall explicou que desde cedo percebeu que sentia atração por mulheres. "Mas, por conta da heteronormatividade em que cresci inserida, sempre enxerguei a minha atração por homens como a 'regra a ser afirmada', e o meu desejo por mulheres como uma 'experiência para ser vivida'", afirmou.

 

"Só aos 31 anos, através de muito afeto e letramento, compreendi que era só mais uma vítima da estrutura que nos obriga a enxergar a heteronormatividade como via única para o sucesso amoroso e também compreendi toda a miopia social e distorção emocional que estavam pesando sobre as minhas escolhas afetivas", comentou.

 

Afastada da TV, Maria Casadevall não acredita que sua orientação sexual a impeça de conquistar um papel. "Se impedir por este motivo, então este é um projeto ao qual eu não gostaria de me envolver", soltou.

 

Por fim, ela também destacou a importância de lutar pelos direitos das pessoas LGBTQIA+: "A importância de levantar cada um desses debates e trazer visibilidade para cada um deles é, sobretudo, integrá-los como uma luta comum através do reconhecimento de que toda opressão vem como sintoma de uma única estrutura que coloca a vida a serviço do lucro e essa estrutura é capitalista, patriarcal, branca e cis-heteronormativa em sua essência".

compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp
x