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Relembre cinco rainhas de bateria que 'causaram' no Carnaval
Musas ocupam o posto mais cobiçado das agremiações e atraem olhares do público, e flashes dos fotógrafos nas passarelas do samba
Quando uma escola de samba passa pelo Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, e na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, os olhos ficam atentos para conferir o samba no pé dos foliões, os enormes carros alegóricos, o som contagiante das baterias, as coreografias das comissões de frente... E, não podemos negar, que também aproveitamos para apreciar o desempenho das rainhas de bateria.
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As rainhas ocupam o posto mais cobiçado das agremiações e fazem bonito na Avenida. Costumam ser ovacionadas pelas arquibancadas, atraem olhares do públicos e flashes dos fotógrafos, suas fantasias só são reveladas na hora dos desfiles e seu carisma ajuda a levantar o público com muita alegria e samba no pé.
Entre as muitas musas que já ocuparam o cobiçado posto, algumas marcaram época e são referências até hoje. Pensando nisso, o Portal UAI fez uma seleção de cinco rainhas que fizeram e fazem história nos desfiles das escolas de samba do Carnaval no Brasil.
Luma de Oliveira
Em 1987, Luma de Oliveira iniciou sua história no carnaval como rainha de bateria da Caprichosos de Pilares. Começava ali uma sequência de desfiles inesquecíveis à frente dos ritmistas, que continuou na Tradicão e na Viradouro. Mas foi em 1998, que a ex-modelo causou polêmica entre as feministas de plantão ao usar uma coleira de diamantes em homenagem ao seu marido na época, o empresário Eike Batista. Sua última participação no posto foi em 2009, pela Portela. Em 2012, Luma foi enredo da Estácio de Sá e desfilou em um dos carros da agremiação. Hoje, prefere assistir aos desfiles longe do glamour dos camarotes. Ela costuma compra uma frisa para estar perto dos foliões.
Viviane Araújo
Considerada a rainha das rainhas, a atriz colocou os pés na Avenida como rainha pela primeira vez em 2002, pela Mocidade Independente de Padre Miguel. Em 2007, ela ostentou o cargo pela Vila Isabel, e desde 2008, está representando a "bateria furiosa" do Salgueiro, onde bate ponto há 15 anos e é praticamente uma unanimidade entre a comunidade. Viviane Araújo também é rainha da Mancha Verde, onde leva o título da escola paulistana desde 2004. Em 2023, a beldade voltou à Sapucaí após a maternidade.
Monique Evans
Uma das primeiras a ostentar o título de rainha de bateria, Monique Evans sempre chamou atenção quando apontava na passarela do samba. Em 1984, ela causou quando surgiu na Mocidade. No ano seguinte, ela novamente ocupou o cargo e chamou a atenção ao usar um figurino 'pra lá' de ousado cobrindo os seios apenas com estrelas brilhantes. No mesmo anos a escola terminou o desfile como campeã. Em 1991, grávida da filha, Bárbara Evans, ela ostentou seu barrigão no sambódromo da Sapucaí. Já em 1992, foi campeã com a Estácio de Sá. Monique ainda causou nos desfiles da União da Ilha e Grande Rio.
Sabrina Sato
Em 2011, Sabrina Sato parou na Marques de Sapucaí ao estrear como rainha de bateria da Vila Isabel. A apresentadora permaneceu no posto até 2019, quando ficou de fora da folia após ter engravidado de Zoe. A japa mais querida do Brasil retornou ao cargo em 2022. Sabrina também arrasa no Carnaval de São Paulo, ela é a musa da escola de samba Gaviões da Fiel há mais de 18 anos, a artista ocupou o posto de rainha de bateria em 2018 e, desde então, exalta carisma, simpatia e sensualidade, tornando-se um dos nomes mais comentados atualmente na história do Carnaval brasileiro.
Luiza Brunet
Considerada a mais glamorosa das rainhas, Luiza Brunet fez sua estreia em 1986, como rainha de bateria da Portela. A ex-modelo defendeu a tradicional escola azul e branca até 1994. Em 1998, desfilou grávida de sua primeira filha, Yasmin Brunet. Já em 1995, assumiu o posto na Imperatriz Leopoldinense. Lá, novamente ostentou o barrigão em 1999, quando estava grávida de seu segundo filho, Antônio Brunet. Luiza se despediu do posto em 2011. Hoje em dia, ela assiste à festança à distância.