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Valéria Almeida usa redes sociais para conscientizar sobre doação de órgãos
Mãe da apresentadora faleceu quando ela tinha 10 anos, aguardando um transplante de rim
Com a comoção do caso de Faustão, artistas se solidarizam para combater informações erradas sobre o transplante do apresentador. Nesta segunda-feira (28), Valéria Almeida relembrou o caso de sua mãe e aconselhou.
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A apresentadora do 'Bem-estar' perdeu a mãe há aos 10 anos de idade. Ela aguardava na lista por uma doação de rim. "Eu já falei várias vezes que minha mãe morreu esperando um transplante de rim. Esse assunto é bastante sério, existe um sistema bastante sério, a gente tem muita gente esperando órgãos e poucas pessoas doando. Há critérios que precisam ser levados em conta. Não propaguem histórias falsas. Tem muita gente dependendo disso e o sistema é bem sério", iniciou.
Em seguida, ela explicou o funcionamento da lista: "O correto é falarmos em lista de pessoas que aguardam órgãos. Há aproximadamente 30 mil pessoas aguardam um rim, que é a maior parte dos transplantes. A fila do coração é menor. A gente tem um terço de pessoas atendidas com menos de 30 dias, como é o caso do Fausto. A gente precisa celebrar a chance que essas pessoas tiveram de permanecer aqui contado suas histórias, cuidando das famílias, e celebrar o sistema que funciona. E funciona para todo mundo".
Por fim, Valéria Almeida se solidarizou pelas famílias que estão aguardando: "Claro que tem a angústia de quem está esperando. É que muitas combinações precisam ocorrer. Tem ordem de chegada, gravidade do caso, compatibilidade sanguínea, genética, as distâncias físicas... Estou falando isso porque vai além do meu trabalho. Vai no lugar de filha. Quem está esperando depende muito dessa conscientização, dessa tomada de decisão de doar órgãos. Eu tinha 10 anos quando minha mãe morreu. Ter 30 mil pessoas esperando por um rim é muito sério. E tem muita gente recusando doar. Não caiam nessa cilada de compartilhar desinformação. Vamos celebrar a vida".