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Presente de casamento de Fernanda Montenegro quase fez Zé Celso ser multado
A atriz e a filha Fernanda Torres enviaram uma presente inusitado ao casal: um ipê que seria plantado em terreno disputado por Silvio Santos e o dramaturgo
Um presente das atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres fez o ator, diretor e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, ser intimado pela Justiça. O artista morreu nesta quinta-feira (06/07), aos 86 anos, após um incêndio invadir seu apartamento que vivia em São Paulo na última terça-feira (04/07).
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Zé Celso faleceu exatamente um mês após se casar com o também diretor Marcelo Drummond. Juntos desde 1986, Corrêa e Drummond já eram casados no civil, mas decidiram realizar a celebração ecumênica-artística em 6 de junho no espaço fundado por Zé em 1958. O Teatro Oficina é considerado um dos principais pontos culturais da capital paulista, sendo um dos teatros mais longevos do Brasil.
A atriz foi convidada para a cerimônia, mas não pode comparecer. Muito próxima de Corrêa, ela e a filha enviaram uma presente inusitado ao casal: um ipê. A ideia é que ele fosse plantado no terreno ao lado do Teatro Oficina, na região central da capital paulista como um símbolo de resistência. Vale destacar, que o terreno está envolvido em um embóglio na Justiça com o apresentador Silvio Santos.
Zé agradeceu o presente, onde as duas se posicionaram a favor da construção de um parque ao redor do Rio Bexiga, em uma mensagem à coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo. "É um presente de casamento ousado e revolucionário. Só pessoas com a imaginação intelectual delas podem perceber o grande significado dessa árvore, porque nós vamos plantar exatamente no terreno onde vamos fazer o parque do Bexiga. O ipê vai praticamente abrir o parque. Então, de alguma maneira, elas vão entrar nessa luta de conseguir com o Silvio Santos o terreno", declarou à época.
Após a árvore ser plantada, o Residencial Bela Vista, do qual o Grupo Silvio Santos é proprietário, entrou na Justiça e ganhou a ação. A juíza Juliana Koga Guimarães, da 39ª Vara Cível do Foro Central ainda aplicou uma multa de R$ 200 mil contra Celso.
Segundo a magistrada, a empresa tem legitimidade "para a defesa da posse exercida sobre o terreno em questão". "Assim, tem a autora o direito de não ter sua posse turbada de qualquer forma, razão pela qual a liminar objetivada merece o deferimento deste juízo", acrescentou.
Zé Celso afirmou que não se surpreendeu com a decisão e lamentou: "É a vida como ela é. Vivemos no capitalismo. É muito mais fácil fazer o que eles fizeram do que ter uma atitude de grandeza e generosidade e doar o terreno".