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Redação - Observatório dos Famosos 06/09/2022 00:09

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A exposição do estupro da atriz Klara Castanho por alguns formadores de opinião continua rendendo polêmica. Segundo o site Em Off, a famosa entrou com uma queixa-crime contra Antonia Fontenelle, Léo Dias e a youtuber Adriana Kappaz. O jornalista Matheus Baldi, que segundo o programa Fantástico, foi o primeiro a ventilar o assunto, não recebeu nenhuma notificação.

O site Splash, do portal Uol, confirmou a informação e no processo consta que a atriz alega que foi vítima de mentiras por esses formadores de opinião, além da humilhação que passou ao ter o caso de estupro sendo noticiado, sendo que a famosa manteve uma discrição absurda sobre o assunto, mas tudo acabou em vão.

Segundo o site Natelinha, a atriz teria solicitado a prisão dos envolvidos em espalhar o grave assunto. Os advogados de Antonia Fontenelle existe, de fato, uma queixa-crime, mas sem a menor possibilidade da sua cliente ser presa.

'Este é um processo embrionário e ainda será analisado pelo Ministério Público e depois poderá ou não ser recebido pelo juiz. Não existe absolutamente nada de prisão. A notícia é inverídica', disse o criminalista Gil Ortuzal.

Pré-candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro, Antonia Fontenelle afirmou que o assunto é fake news, uma 'leviandade', de grupos que querem descredibilizar sua imagem em plena campanha eleitoral, como bem divulgou o site.

Relembre o caso

Klara Castanho, atriz, se viu forçada a fazer um post esclarecendo a polêmica que circulava no ar: sobre a doação do seu filho. Antonia Fontenelle já tinha comentado sobre um suposto escândalo de uma atriz global que tinha sido informada, mas não citou o nome da atriz. O colunista Léo Dias já havia ventilado o assunto no The Noite, programa de Danilo Gentili no SBT. Após a carta aberta da atriz, Leo passou mais detalhes do processo de adoção, agravando mais o assunto.

'Estava completamente sozinha. Não, eu não fiz boletim de ocorrência. Tive muita vergonha, me senti culpada. Tive a ilusão de que se eu fingisse que isso não aconteceu, talvez eu esquecesse, superasse. Mas não foi o que aconteceu. As únicas coisas que tive forças para fazer foram: tomar a pílula do dia seguinte e fazer alguns exames. E tentei, na medida do possível e da minha frágil capacidade emocional, seguir adiante, me manter focada na minha família e no meu trabalho. Mas mesmo tentando levar uma vida normal, os danos da violência me acompanharam. Deixei de dormir, deixei de confiar nas pessoas, deixei uma sombra apoderar-se de mim', diz um dos trechos do desabafo da atriz. 

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