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Bolsonaro não desiste e pede impeachment de Lula por morte de jovem mineira

Ex-presidente republicou um texto com o documentário 'Choquei: Lacrando vidas' e dizendo que a Mynd8 manipulou as eleições de 2022

Bolsonaro não desiste e pede impeachment de Lula por morte de jovem mineira Reprodução: Redes sociais
Camile Brito - Especial para o Uai clock 04/01/2024 18:14
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou no X, antigo Twitter, um texto que acusa a esquerda de possuir um “gabinete do ódio” que teria influenciado as eleições de 2022. 

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De acordo com a postagem, a situação poderia levar ao impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pelas redes sociais, Bolsonaro publicou um vídeo compartilhando um texto, em que agradece às pessoas que “se interessam por buscar solução para o nosso país”. O material postado por Bolsonaro, por meio do perfil chamado 'Monica Cury', fez referência à investigação sobre a morte de Jéssica Canedo, de 22 anos, no último dia 22. A jovem cometeu suicídio após ser vítima de notícias falsas; páginas de fofoca como, 'A Choquei' vinculou seu nome ao de Whindersson Nunes, afirmando que os dois tinham um affair.

Os boatos foram espalhados por empresas que têm ligação à empresa Mynd8, que tem como sócias a CEO Fátima Pissarra e a artista Preta Gil.

Segundo o texto divulgado por Bolsonaro, a empresa, que agencia dezenas de influenciadores, teria agido de forma irregular para promover a candidatura de Lula nas últimas eleições. A postagem usa apelidos para se referir aos adversários: Lula virou “Dilmo”; Alckmin é chamado de “Chuchu”; o Supremo Tribunal Federal (STF), de “Corte dos cavaleiros do apocalipse” e o ministro Alexandre de Moraes, “cavaleiro desprovido de cabelo”: “Foi preciso a morte de uma menina para entendermos onde realmente está o verdadeiro gabinete do ódio, palavra tão usada para acusar o governo Bolsonaro”, conforme um trecho do texto.

Fazendo referência ao vídeo postado por Daniel Penin, o texto afirma que o alcance dos perfis agenciados pela Mynd “permite que a empresa comandada pela Fatima Pissarra e sua sócia, a cantora Preta Gil, pudesse cancelar e descancelar pessoas, impulsionar ou destruir reputações, visando lucro e interesses políticos”.

Além disso, o texto também afirma que a empresa é ligada ao governo Lula e “pode ter manipulado as eleições de 2022 e, assim, podem ser encontrados vários crimes eleitorais cometidos com as maiores celebridades do país”, concluindo que o material aposta que “amanhã será outro dia, está trovejando e eu acho que vai chover”.

Ao final, Bolsonaro pede aos seguidores que compartilhe suas palavras: “Agradecemos às pessoas maravilhosas que se interessam por isso, pela verdade, se interessam por buscar solução para o nosso país e, do nada, as coisas vão acontecendo”.

 

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