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Bolsonarista e abandonada pelos amigos, Regina Duarte debocha: "Muito bem"
Atriz deu uma entrevista para a Folha de São Paulo e afirmou admirar Jair Bolsonaro
Regina Duarte, atriz e bolsonarista, deu uma entrevista para a Folha de São Paulo e, mesmo com todas as atrocidades, continua admirando Jair Bolsonaro.
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A veterana começou: “Você começa a perceber que a paranoia é um sentimento indispensável para você sobreviver em determinado meio. Você precisa ser paranoico. É uma coisa dolorosa. Não sei se eu aprendi, mas eu fiquei melhor do que eu era. Eu tomo outros cuidados hoje em dia."
Regina diz estar feliz que os amigos artistas se afastaram, pois, hoje, ela tem pessoas com os mesmos valores que ela: “Eu acho que fizeram muito bem. Fizeram muito bem em se afastar de mim, porque eu passei a ser uma persona non grata na classe artística e na imprensa, uma pessoa que não agrega. Quem acha que a Regina pode agregar alguma coisa são os bolsonaristas, que estão comigo. A partir do momento em que eu declarei meu voto, eu saí de 700 mil seguidores para 1,5 milhão. Eu mais que dobrei, aí eu vi que não estou sozinha. Se a classe não quer ficar comigo, é problema dela, tem todo o direito. Eu não estou sozinha, estou superbem acompanhada por pessoas que têm os mesmos valores que eu, família, religião, coisas que dão estrutura, que dão raiz à árvore que a gente é”.
E seguiu: “Não conseguem mais me aceitar, aceitar o que eu tenho a propor. Só posso lamentar. Não tenho nenhum ressentimento com isso, acho que é um direito, mas tem uma confusão aí. Muitas vezes eu fui defenestrada, eu tenho sido muito defenestrada, por algumas pessoas porque elas não gostam do Bolsonaro. E eu não posso gostar? Elas querem me impedir de ser bolsonarista? É essa a ideia? Não é um tanto agressivamente ditatorial? Essa é a pergunta que fica no ar. Quer dizer que essas pessoas querem uma ditadura? Querem também serem proibidas de fazer escolhas livres?”.
A atriz finalizou dizendo que admira Jair Bolsonaro e relembrou as vezes que o encontrava no Planalto: “Não tenho nenhuma proximidade mais com ele. Na época, nossas proximidades foram muito raras, mas, toda vez que ele me encontrava, ele olhava para mim e falava 'menina, o que que você está fazendo aqui ainda? Isso aqui não é para você'. Eu ria e falava 'presidente, o senhor não me chamou aqui?, eu sou patriota, presidente, estou tentando cumprir a minha missão'. Ele ria e falava 'vai para casa, mulher, vai lá com seus netos'”.