Reprodução: Instagram

Camile Brito - Especial para o Uai 23/08/2023 17:06

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Na última semana, uma nova polêmica envolvendo Silvana Taques, mãe de Larissa Manoela, veio à tona. A ex-empresária chamou a família de André Luiz Frambach de 'macumbeira' de forma pejorativa.

Devido à mensagem enviada por Silvana, no último natal à filha, a Polícia Civil do Rio de Janeiro a investiga por intolerância religiosa. 

No texto, ela dizia: “Esqueci de te desejar… que você tenha um ótimo natal aí com todos os guias dessa família macumbeira. kkkkkk”. Com a exposição, a Comissão de Combate a Intolerância Religiosa junto à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI) abriram um inquérito.

Segundo o advogado Carlos Nicodemos, eles entraram com a ação, pois o texto "viola o artigo 20 da lei 7.716/89, que é um crime de discriminação religiosa".

“As pessoas que ocupam uma função pública têm uma responsabilidade dobrada em cima daquilo que afirmam, inclusive publicamente, porque isso repercute, reverbera, influencia e cria um ambiente falso de tolerância. No caso que estamos falando aqui, não se permite não só por previsão legal, mas também por orientação da própria lógica do Estado Democrático de Direito”, seguiu.

Carlos também explicou que a ação tem o objetivo de garantir 'liberdade religiosa': “O Estado brasileiro vive um momento em que formulou um conjunto de medidas normativas e políticas públicas de enfrentamento à intolerância religiosa. Não se permite mais nenhum tipo de intolerância, banalização, coisificação e discriminações que atentam contra uma religião.” 

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