Mötley Crüe celebra os 35 anos do álbum Dr. Feelgood
Casados há 8 anos, Aline Wirley e Igor Rickli falam sobre casamento aberto
Juntos, a cantora e o ator são pais de Antônio, de sete anos
Aline Wirley e Igor Rickli são casados desde 2015, mas contam com um casamento aberto. Em entrevista, ao portal GShow, no Dia dos Namorados, o casal abriu o jogo sobre o relacionamento que deu origem a Antônio, de 7 anos de idade.
Leia Mais
"Dia dos Namorados não é uma data emblemática para o casal", disse Igor. "Procuramos a qualidade da relação no cotidiano, não precisa de um pretexto para ter um jantar romântico", acrescentou.
Aline reforçou que, na união dos dois, não há tédio. "O tédio vem do indivíduo, e a gente é muito indivíduo dentro da nossa relação. O que eu acho legal é, justamente, ter essa troca viva o tempo inteiro", contou.
Sobre o casamento aberto, o ator destacou que muitas pessoas confundem as coisas, têm uma ideia equivocada e não entendem bem como funciona uma relação não-monogâmica. "As pessoas deturpam, acham que é uma grande festa e a gente não vive essa grande festa. Tudo que a gente faz é uma busca árdua para nos curarmos, não repassarmos essas dores para nossos filhos. Para que eles, sim, tenham uma sexualidade livre, em paz, tranquila, que não sejam abusados, não sejam vítimas e nem algoz de ninguém", explicou.
"Durante muitos anos, a Aline e eu caminhamos com muitas dores, carregando desde a nossa infância traumas que, hoje, a gente vem curando. Pelo amor de Deus, nós somos dois quarentões curando traumas de infância", acrescentou.
Aline ainda diz que o cuidado dado ao parceiro é redobrado em uma relação não-monogâmica. "Existe ciúmes, é lógico, a gente não quer se perder. Mas, na verdade, somos um casal de senhores (risos), já vivemos muito e estamos felizes do que jeito que a gente é", afirmou.
Por fim, Wirley revelou que a individualidade bem resolvida ajuda no relacionamento com Rickli. "Ninguém resolve a vida de ninguém, não existe isso. Se eu não for buscar em mim as minhas ausências, as minhas carências, os meus medos, eu mal consigo me relacionar comigo mesma. Então, como é que vou oferecer o meu melhor dentro de uma relação? Aí fica muito difícil. Acho que, nesse sentido, a gente se ajuda", concluiu.