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Modelo de BH tem a boca deformada após harmonização facial
A família faz uma vaquinha online para fazer uma cirurgia; segundo os parentes, ele corre o risco de perder a boca
O modelo Eduardo Luiz Santos ficou com o rosto deformado, inchaço, além de ferimentos que levaram a uma possível necrose na boca após passar por uma harmonização facial em uma clínica particular em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, na semana passada.
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Na manhã desta sexta-feira (22/07), o influenciador digital estava internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, no bairro Santa Efigênia, região Centro-Sul de Belo Horizonte, mas a família pretendia levá-lo a uma clínica particular para que fosse feito um tratamento para tratar a necrose na boca dele.
De acordo com as informações do jornal O tempo, o influencer não tem convênio médico e a família optou por fazer uma vaquinha online (para acessar, clique aqui!) para ajudá-lo, uma vez que, segundo os familiares, ele corre o risco de perder a boca.
"A boca dele está começando a necrosar e por isso é preciso fazer um uma hiperbárica (procedimento que aumenta a quantidade de oxigênio no sangue) para que o sangue volte a circular na boca dele. São necessárias 30 sessões para que ele não perca a boca", contou Paloma Cristina, mulher do digital influencer.
No site, ele pede ajuda de R$ 25 mil. Até o fechamento desta matéria, o rapaz tinha arrecadado R$ 6.416.78. "Recentemente fiz um procedimento, onde houve negligência no meu caso, onde não tive respaldo e nem assistência para conseguir fazer os exames e o processos cirúrgicos necessários com urgência nesse momento, então peço a ajuda", diz na plataforma.
Os primeiros indícios de que o procedimento estético não foi bem sucedido ocorreram logo após a harmonização. Paloma detalha que percebeu a boca do amado roxa, mas ouviu da biomédica que fazia parte do processo.
"Tudo começou quando ele foi para Divinópolis a trabalho e foi oferecido a ele uma harmonização facial com parceria, já que ele é modelo e influencer digital. Ele conheceu a biomédica no dia de fazer o procedimento e logo depois de terminar a harmonização, a boca dele ficou roxa e ela disse que era normal, mas depois disso, a situação foi só piorando", iniciou.
"Na sexta-feira, ele voltou para Belo Horizonte e disse que estava com muita dor e a boca cada vez mais roxa. Levei ele a um hospital, mas eles deram apenas remédios para ele, nenhum médico quis mexer. Disseram que tinha que ser com o profissional que fez o procedimento", acrescentou.
Neste caso, o casal foi até Divinópolis para procura a profissional. "Chegando lá, ela mandou ele para uma tia dela dentista que fez uma raspagem na boca dele. Ela pagou um hotel para a gente, mas sequer foi ver como ele estava. Viemos para Belo Horizonte e ela bloqueou a gente no Whatsapp e também toda a família dele", lamentou.
Paloma reforça que Eduardo fez o repouso apropriado. "Ele trabalhou na sexta-feira, que ele trabalha como modelo, faz consultoria de moda e ele foi para vestir pessoas que iriam participar de um clipe, mas o tempo todo tomou os remédios certos e não ingeriu bebida alcoólica", destacou.
A companheira da vítima ainda contou que a biomédica não contou qual foi o produto usado na harmonização facial e que teria causado os danos. A família do mineiro já contratou um advogado e um boletim de ocorrência foi feito nesta tarde.
Pronunciamento da clínica
A clínica que fez o atendimento diz que o modelo "foi atendido de forma gratuita pela clínica e vem recebendo todo o suporte necessário". A instituição ainda reforça em nota que o paciente "infelizmente não seguiu as prescrições da clínica e não há qualquer relação dos fatos ocorridos com ele nos últimos dias com o procedimento realizado. Todo o procedimento realizado pela clínica foi correto, como sempre prezamos".
Por fim, o comunicado ainda sugere que Eduardo esteja em busca do que ela chamou de "vantagens": "Nos parece que o senhor Eduardo busca obter alguma vantagem, sendo certo que todo e qualquer dano a imagem da clínica será objeto de processo criminal e civil.A acusação de que a profissional tenha agido com negligência ou imperícia é grave, principalmente considerando a seriedade da empresa e o nome dos seus profissionais".