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5 perguntas para Vitor Novello, ator que dá continuidade à carreira de cantor

O multifacetado artista falou com exclusividade à coluna do Bandeira, hospedada no portal "Uai", sobre o recém-lançado single triplo autoral e os planos atuais

5 perguntas para Vitor Novello, ator que dá continuidade à carreira de cantor Marcio Farias
Vitor Novello
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Marcelo Bandeira clock 28/02/2025 21:00
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Vitor Novello disponibilizou, no dia 7 de fevereiro, o EP "Perto", com referências do pop rock e da MPB. Seu primeiro trabalho sonoro foi o álbum "À Beça", de 2023. O disco, que trazia uma musicalidade festiva, já conta com 65 mil reproduções no Spotify, e o levou a fazer inúmeros shows pelo país afora.

 

Paralelamente à carreira musical, ele segue atuando e, atualmente, participa das sessões do espetáculo "Gota D'Água - In Concert", com direção de João Fonseca, no Teatro Fashion Mall, e integra o elenco da peça "O Traidor", ao lado de Marco Nanini, no Teatro Nelson Rodrigues. Em breve, também poderá ser visto na série sobre Raul Seixas, no Globoplay. 

 

Aos 29 anos, Vitor estreou na vida artística aos 10 em uma das montagens do clássico "Peter Pan", mas foi aos 11 que ganhou notoriedade como o Zé Luís, da novela "Paraíso Tropical", da Globo. O papel, inclusive, lhe rendeu o "Prêmio Extra de TV" como melhor ator-mirim.

 

No currículo do célebre carioca ainda constam as seguintes novelas: "Malhação", "Insensato Coração", "Três Irmãs" e "Cheias de Charme", na TV Globo, e "Conselho Tutelar", "Milagres de Jesus", "Topíssima", "Gênesis" e "Reis", na Record TV. Confira o nosso dedo de prosa, uai!

 

 

 

1. Você acabou de apresentar o seu segundo projeto fonográfico. Como o definiria?

 

"Um sussurro ao pé do ouvido". É que ele tem uma sonoridade íntima, fala bastante de amor e percorre uma trajetória desse "eu lírico" que ama ao longo das três faixas.

 

Estou feliz com o resultado porque entendo ser um passo que amadureceu, em relação ao meu primeiro, que adoro, mas, ao mesmo tempo, era uma grande miscelânea de coisas que curto ouvir e tocar.

 

Agora, nesse, me sinto mais encontrado, e percebo que gosto de elaborar canções que fazem bem para alma, aquelas que trazem um tico de alegria, pelo menos.

 

2. O que te inspira na hora de colocar o seu lado compositor para jogo? 

 

Sempre compus, desde criança! Mas guardava para mim. Foi o "Zaquim", um musical dirigido pela Duda Maia que fizemos em 2021, que me deu confiança para ampliar essa paixão para a minha jornada profissional.

 

Nele, a gente compôs em conjunto, e fui reparando que era um caminho sem volta. Inclusive, ganhamos um prêmio de melhores músicas originais pelo CBTIJ, foi uma alegria.

 

 

 

3. Todo mundo é um pouco sonhador. Sendo assim, o que projeta para a sua caminhada na música, que está em franca ascensão?

 

Um dos meus sonhos é que ela se torne autossuficiente e que eu tenha a oportunidade de me apresentar em diversos lugares do Brasil! Isso, sim, seria uma felicidade imensa, compartilhar meu som com pessoas de todas as regiões e deixá-lo se afetar por esses "diversos lugares".

 

4. Você é conhecido do público há quase duas décadas por causa da dramaturgia. Como é começar algo quando já se tem um ofício consolidado, digno de veterano? 

 

Ambos se ajudam! O ator incentiva o músico e vice-versa. Nesse princípio, o músico precisa do ator e acho que eles sempre caminharão juntos (risos). Às vezes tenho até dificuldade de entender qual dos dois estou sendo. Isso porque no fundo é um só desejo de se expressar e comunicar com o mundo.

 

 

 

5. Dá para elencar os projetos para 2025?

 

Além do EP, que entrou em uma playlist bacana do Spotify e tem tido um início de vida feliz, tenho outros dois que escrevi para o teatro e que estamos botando para frente: um adulto e um infantil, que trata do enfrentamento da emergência climática para as crianças e as suas famílias. Acredito na potência das artes cênicas de transformação das realidades.

 

E, como ator, estou no "Gota D'Água - In Concert", fazendo o personagem Jasão, dirigido pelo João Fonseca e com um elenco superbacana. Volta e meia temos sessões acontecendo no Rio. Ah, e tem mais coisa boa pintando por aí, mas não chegou o momento de contar (risos).

 

 

 

 

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