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5 perguntas para Carolina Romano, estrela da peça 'Exausta, em Cena'. Veja!

Versátil, a coautora de "Mentiras e Outros Pequenos Furtos: Um Inventário da Verdade", do Núcleo de Dramaturgia Feminista, abriu o coração para o "Uai"

Versátil, a coautora de Gabriel Renné
Carolina Romano
Marcelo Bandeira clock 31/12/2024 11:00
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"Exausta, em Cena" coroou um 2024 notável para Carolina Romano, que está celebrando sete anos de carreira nos palcos. A exibição discute a influência das redes sociais sobre a vida das pessoas e traz um debate sobre o dilema da falsa sensação de aceitação que elas trazem na atualidade.

 

Em entrevista ao portal, a atriz e roteirista ressaltou que começou a estudar artes cênicas aos onze e que, de lá para cá, integrou dezenas de projetos. Um deles é o "Caso Cabaré Privê", que a consagrou em 2020/2021. A apresentação levou diversos prêmios, incluindo os de "melhor peça jovem" e "melhor peça on- line" pelo APCA.

 

Já no audiovisual, Romano protagonizou curtas e seriados independentes, como "Manu", que teve duas temporadas de sucesso no YouTube, e "Só Queria Que Você Soubesse", que fez um "barulhinho bom" no Instagram e no TikTok. Confira os trechos da nossa prosa exclusiva, uai!

 

 

 

1. Quando se interessou pelo entretenimento e decidiu seguir por esse rumo profissional? 

 

Desde que me entendo por gente. Não sei definir o momento, mas sei de duas coisas marcantes: a primeira tem a ver com uma moça que morava no mesmo prédio que eu em São Bernardo do Campo (SP). Era bailarina e uma vez a assisti no teatro municipal da cidade. Eu devia ter uns seis anos e me lembro de ter me encantado. A outra lembrança é a de uma adaptação teatral do "Castelo Rá-Tim- Bum" em que, também bem pequena, fui com a minha mãe e que, nossa, achei a coisa mais fantástica do mundo. Voltei para casa e disse que aquela era minha vocação.

 

 

2. Como nasceu a ideia de apostar em um texto que trata de um tema tão atual quanto a influência da internet nas pessoas e em seu psicológico?

 

Boa megalomaníaca que sou, sempre quis ter um monólogo para chamar de meu (risos) e acho que as coisas foram coexistindo. Esse surgiu de um filtro do Instagram que viralizou e, a partir disso, me veio um start de que havia "algo ali" que estava chegando até as pessoas. 

 

Comecei a elaborar curta-metragens para o Insta, transformando "Exausta" numa "personalidade". A resposta foi positiva. Ou seja, ocorreu uma junção de experiências pessoais com uma observação dos nossos tempos.

 

 

 

3. Dá para resumir o feedback do público assim que as cortinas se fecham?

 

Delicioso! Ouço palavras de identificação e de agradecimento. Muitos choram e me abraçam forte. É incrível mesmo!

 

 

4. De que modo analisa sua história até aqui e quais seus planos para os próximos sete anos?

 

Acho que tive uma trajetória bem corajosa. Fui cavando sozinha o meu espaço, sem mentores, numa jornada de tentativas e erros. Não é uma profissão fácil, a grana não é alta, duvidamos do nosso talento com constância e as chances nem sempre batem à porta. Preciso visitá-las e procurar agarrá-las, mas nunca paro, estudo continuamente, conhecendo a galera do meio, gravando curtas, webséries e tentando descobrir o que preciso fazer para alcançar o que quero.

 

Me vejo com reconhecimento no futuro. Porém, nos meus planos, com certeza, estão mais oportunidades de trabalho. Tenho vontade de ir para o streaming e o cinema e a curiosidade de participar de novelas. Espero que isso aconteça em breve.

 

 

 

5. E o que se pode falar sobre o espetáculo "Peça Plástica"?

 

Que a personagem é legal e diferente de tudo o que já fiz e que os meus colegas de elenco são maravilhosos.

 

 

 

 

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