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'Peça de Othon Bastos sobrevive apenas de bilheteria', pontua Rita Lisauskas

Othon tem um extenso currículo na TV, onde deixou alguns papéis eternizados, como o Júlio, de "Éramos Seis", no SBT, e o mordomo Silviano, de "Império", na Globo

Reprodução/Instagram
Rita Lisauskas
Marcelo Bandeira clock 18/11/2024 14:53
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Rita Lisauskas, que esteve à frente do "RedeTV! News" e do "Leitura Dinâmica", na RedeTV!, e, hoje, trabalha como colunista de "O Estado de S. Paulo" e da rádio Eldorado FM, usou o monólogo "Não Me Entrego, Não!", de Othon Bastos, de 91 anos, como pano de fundo para criticar as companhias que destinam recursos somente ao marketing digital.

 

"A peça de Othon Bastos não tem patrocínio e sobrevive 'apenas' de bilheteria. Tempos em que grande parte do dinheiro da publicidade vai para influencers e coisas sem sentido. Dito isso, celebremos a casa cheia e um intérprete simplesmente espetacular. É um tributo ao teatro e à arte", começou dizendo ela por meio de um post cheio de indignação no X/Twitter.

 

Durante a interação com os seguidores, a jornalista e apresentadora ainda soltou frases enaltecedoras, como: "Eu precisei me beliscar para acreditar que estava lá, assistindo a esse artista monumental", "aproveitei que vim ao Rio para conferir, mas se ele for a São Paulo vejo de novo", "como ninguém investiu nele? Essa é a pergunta!" e "Bastos está em cartaz no Shopping da Gávea".

 

Em recente entrevista ao jornal "O Dia", o autor e diretor Flávio Marinho, que está por trás da produção teatral, abriu o jogo e revelou que tentou aporte financeiro, mas acabou "bancando do próprio bolso" para tirar o projeto do papel. "O Othon é um ícone da nossa cultura, é o maior ator brasileiro vivo. Não encontramos apoio nem através de edital, nem de empresas privadas, não houve jeito".  

 

 

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