O MINISTÉRIO DO TURISMO, A SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA e A FUNARTE, APRESENTAM A EXPOSIÇÃO
&ldquoUNS SOBRE OS OUTROS: HISTÓRIA COMO CORPO COLETIVO&rdquo
A MOSTRA REÚNE OBRAS DE THELMA INNECCO NA FUNARTE MG DE 24/09 A 23/10
COM CURADORIA DE ANA EMÍLIA LOBO, BH SEDIA O LANÇAMENTO DA MOSTRA QUE SEGUE PARA O RIO DE JANEIRO NA SEQUÊNCIA
Na exposição &ldquoUns sobre os outros: História como corpo coletivo&rdquo o barro é usado para refletir a humanidade e também um ato de resistência. Com obras da artista plástica Thelma Innecco e curadoria de Ana Emília Lobo, a mostra fica em cartaz na Funarte MG entre os dias 24 de setembro e 23 de outubro e conta com entrada gratuita.
&ldquoUns sobre os outros: História como corpo coletivo&rdquo foi selecionada pelo Prêmio Funarte Artes Visuais 2020/2021- O Diálogo Entre O Patrimônio Histórico Da Cidade Do Rio De Janeiro E O Brasileiro Presente Nas Artes Visuais, Na Arquitetura E Nos Espaços Urbanos.
De acordo com a curadora, a exposição pressupõe uma dicotomia. &ldquoDispara uma reflexão sobre a serialização de corpos e subjetividades, mas também mostra o que dos outros nos habita&rdquo, ressalta. A exposição será inaugurada em Belo Horizonte e segue para o Rio de Janeiro, onde ficará em cartaz de 20 dezembro a 20 janeiro na Casa França Brasil.
Thelma Innecco conta que a primeira obra da série Uns Sobre os Outros foi &ldquoEmpilhadinhos&rdquo e que seu significado representa bem a exposição como um todo. &ldquoA peça Empilhadinhos mostra múltiplos corpos, horizontais, empilhados uns sobre os outros e essa série reflete as desigualdades, fragilidades e desamparos humanos e expõem as nossas próprias faltas, num tema aberto às diversas interpretações, já que correlatos em qualquer cidade do mundo. Um ato de resistência e de preservação de memória representado pela delicadeza das esculturas que arrebatam nossos afetos&rdquo, explica.
A curadora organizou a mostra em três ambientes e explica que &ldquoa exposição da artista Thelma Innecco apresenta o ser humano em episódios da memória coletiva, tecendo comentários estéticos sobre as relações humanas, através de movimentos transversais ao tempo histórico&rdquo.
Ao ser introduzido à exposição, o público encontra uma série de esculturas em cerâmica de corpos múltiplos, os quais instalam manobras de questionamento sobre as relações humanas a partir das dessemelhanças. &ldquoAfetos calorosos &ndash coletivos e individuais &ndash comungam do espaço com corpos serializados, eximidos de particularidades. Tal associação nos aproxima uns dos outros, nos faz recordar memórias íntimas, resgatando em nós o sentido de uma humanidade em curso&rdquo, revela a curadora.
Em uma das salas, é apresentado um curta-metragem realizado em colaboração entre Thelma Innecco e a cineasta Caren Moy. O filme propõe um diálogo de esculturas com vários documentos e arquivos históricos, fazendo uma escavação das memórias de resistência.
Em um terceiro espaço, o público é convidado à participação. Conduzidos por monitores, os visitantes poderão criar suas próprias esculturas humanas para integrar a mostra.
A exposição é uma realização da Funarte, Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura e produção de 8 Cultural e Galeria Modernistas. O projeto foi contemplado pelo Edital Prêmio Funarte Artes Visuais 2020/2021.
Sobre a artista Thelma Innecco
A artista descobriu em 1992 suas potencialidades criativas no Centro de
Artes Maria Teresa Vieira, no Rio de Janeiro, onde nasceu. Em um celeiro interessante e efervescente das artes, sua escolha foi o barro e, a partir dele, criou inúmeras obras e fez diversas exposições, uma individual e várias coletivas.
Sobre a curadora Ana Emília Lobo
Crítica e curadora, cofundadora da coletiva de pesquisa curatorial Napupila e idealizadora do programa de acompanhamento crítico Projeto Piloto. É doutora em Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ, mestre pelo mesmo programa, especialista em Arte e Arquitetura no Brasil pela PUC-Rio e graduada em Ciências Sociais pela UFJF. Desde 2010, tem desenvolvido projetos, cursos e pesquisas em Artes Visuais para instituições como: EAV Parque Lage, no Rio de Janeiro/RJ Instituto Moreira Salles, em São Paulo/SP Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro/RJ Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro/RJ dentre outras. Foi avaliadora de projetos do Ministério da Cultura e do Programas Culturais Caixa, da Caixa Econômica Federal e também publicou as críticas reunidas no livro &ldquoTerra Incógnita&rdquo, organizado por Nina Zamapi, e premiado pela Lei de Incentivo à Cultura Murilo Mendes, em Juiz de Fora/MG.
SERVIÇO:
Exposição &ldquoUns sobre os outros: história como corpo coletivo&rdquo
De 24 de setembro a 23 de outubro
Funarte MG (Rua Januária, nº 68 &ndash Belo Horizonte)
Horário de visitação: quarta a domingo, das 14h às 20h
Entrada gratuita
Informações:
www.funarte.gov.br