No bloco Baianeiros, que está nas ruas da Savassi, região Centro-Sul de BH, na tarde desta terça-feira (21/2), o músico baiano Lelo Lobão, ex-integrante do Chiclete com Banana, disse que, atualmente, prefere passar o carnaval na capital mineira do que em Salvador.
Ele é fundador do bloco que passa pela segunda vez nas ruas neste ano, no desfile de encerramento. Com Danniel Maestri, Lelo trouxe o axé para BH pela primeira vez em 2015, e, desde então, se consagrou como organizador de
um dos maiores blocos da festa.
“Se você quiser curtir na rua, com pipoca e família, venha para BH. Se você quer uma coisa mais pegada, com pegação, bloco e camarote, vá para Salvador. Hoje, sem sombras de dúvida, o carnaval de Belo Horizonte é o que mais cresce no Brasil”, confessou o soteropolitano.
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A inclusão e democracia do carnaval de Belo Horizonte também foram ressaltadas pela outra parte da dupla que se consagrou entre os foliões desde 2015. Danniel Maestri é mineiro, mas já morou em Salvador, e tem mãe baiana – “o sangue baianinho corre nas veias aqui também”, argumentou. Ele concordou que, atualmente, prefere passar a Festa de Momo por aqui.
Danniel contou que se sente agradecido com o mar de gente que veio ver o bloco. Segundo ele, no desfile no Castelo, nesse domingo (19/2), o Bloco Baianeiros teve público de 350 mil pessoas.
Fotos: Bloco Baianeiros no carnaval de BH
Não para! Último dia de Carnaval de BH e a multidão de foliões continua com pique total. Expectativa do Bloco Baianeiros é que mais de 300.000 mil pessoas acompanhem o cortejo de encerramento.
Foto: Luana Pedra/EM/D.A.Press
Sol não dá trégua. Foliões do bloco Baianeiros procuram árvores da avenida do Contorno para se abrigarem nas sombras e se esconderem do sol de 30° que aparece nesta terça-feira de Carnaval. Outra estratégia que os foliões estão utilizando, é pegar um 'leque' de papel que uma empresa de açaí está entregando aos participantes da festa. O bloco ainda está na concentração e, antes de sair, estão animando os foliões com músicas sertaneja e axé. A previsão é que os Baianeiros partam rumo a avenida Getúlio Vargas às 14 horas.
Foto: Luana Pedra/EM/D.A.Press
Lelo Lobão, um dos fundadores do Baianeiros, que é de Salvador, afirma que, apesar das diferenças, o Carnaval de BH é melhor que o da capital baiana. "E o Carnaval que mais crescer no Brasil", afirmou o vocalista da banda. Danniel Maestri, que é mineiro, mas morou em Salvador, assinou em baixo. O também vocalista do Baianeiros ressaltou a diversidade da festa mineira: "É mais democrático".
Foto: Luana Pedra/EM/D.A.Press
O Bloco Baianeiros se consagrou em Belo Horizonte desde o primeiro desfile, em 2015, trazendo o axé para terras mineiras.
Foto: Luana Pedra/EM/D.A.Press
"82 anos e estou com o pique todo". Derly Marques, que "está bebendo sob controle" no Bloco Baianeiros, na Savassi, afirmou que se dedica a pensar fantasias criativas para o momento. "O Carnaval nem acabou e já estou pensando na próxima fantasia", disse.
Foto: Luana Pedra/EM/D.A.Press
Além da plaquinha sobre o consumo de bebidas alcoólicas, Derly também fez um "cartão vermelho" para pessoas chatas. Mas ele não precisou usar, pelo menos até o momento. "Não tem briga, não tem confusão, aqui está bom demais"
Foto: Luana Pedra/EM/D.A.Press
Ambulantes precisaram sair da frente do bloco e se abrigarem nas laterais. "O carrinho vai quebrar e minhas vendas vão embora", disse uma das ambulantes que estavam no empurra-empurra.
Foto: Luana Pedra/EM/D.A.Press
A estudante de biomedicina, Juliana Bizzotto, afirmou que estava usando o biquíni por causa do calor e que, apesar dos 30° desta terça-feira de Carnaval, não queria estar em outro lugar. "Aqui está muito bom, Carnaval de BH é maravilhoso. Apesar do calor, eu não preferiria estar na praia", disse.
Foto: Luana Pedra/EM/D.A.Press
A foliã Jéssica Mara, 20 anos, que está pela primeira vez no Carnaval de BH, disse que apesar de amar muito as praias, especialmente as do Rio de Janeiro, está aproveitando a folia no lugar certo. "Praia eu posso ir o ano inteiro. Carnaval de BH só tem uma vez no ano", pontuou.
Foto: Luana Pedra/EM/D.A.Press
A psicóloga Júlia Tourinho, 29 anos, queria juntar o "melhor dos dois mundos". "Podia ter esse Carnaval maravilhoso e ter praia aqui também", disse.
Foto: Luana Pedra/EM/D.A.Press
O sol não deu trégua no Bloco Baianeiros, que levou o axé soteropolitano para as ruas da Savassi nesta terça-feira (21), em seu segundo desfile neste carnaval
Foto: Túlio Santos/EM/D.A Pres
O sol não deu trégua no Bloco Baianeiros, que levou o axé soteropolitano para as ruas da Savassi nesta terça-feira (21), em seu segundo desfile neste carnaval
Foto: Túlio Santos/EM/D.A Pres
O sol não deu trégua no Bloco Baianeiros, que levou o axé soteropolitano para as ruas da Savassi nesta terça-feira (21), em seu segundo desfile neste carnaval
Foto: Túlio Santos/EM/D.A Pres
O sol não deu trégua no Bloco Baianeiros, que levou o axé soteropolitano para as ruas da Savassi nesta terça-feira (21), em seu segundo desfile neste carnaval
Foto: Túlio Santos/EM/D.A Pres
O sol não deu trégua no Bloco Baianeiros, que levou o axé soteropolitano para as ruas da Savassi nesta terça-feira (21), em seu segundo desfile neste carnaval
Foto: Túlio Santos/EM/D.A Pres
O sol não deu trégua no Bloco Baianeiros, que levou o axé soteropolitano para as ruas da Savassi nesta terça-feira (21), em seu segundo desfile neste carnaval
Foto: Túlio Santos/EM/D.A Pres
O sol não deu trégua no Bloco Baianeiros, que levou o axé soteropolitano para as ruas da Savassi nesta terça-feira (21), em seu segundo desfile neste carnaval
Foto: Túlio Santos/EM/D.A Pres
*Estagiário sob supervisão