Os banheiros químicos vem sendo alvo de diversas reclamações dos foliões que acompanham os blocos do carnaval de Belo Horizonte. A quantidade de cabines, a má distribuição ao longo dos trajetos e a limpeza foram algumas das críticas mais recorrentes.
"Eu acho que não está tendo banheiro suficiente para o tanto de gente", afirmou Eden Farias de Barros, de 27 anos, que prosseguiu afirmando que o maior problema "é questão de higienização".
Vanilse Cardoso, de 50 anos, narrou que ao chegar ao Baianas Ozadas, às 10h, foi ao banheiro e "na hora, tava limpinho".
Já o jovem Pedro Henrique Gonçalves, de 18 anos, apontou que na região da "Savassi os banheiros estão bem tranquilos, bem higienizados, cheirosos. Já os da área central e do Santa Efigênia estão deixando a desejar".
Os amigos Ana Carolina Felipe, Victor Melo, Rian Oliveria, Ana Carolina Ribeiro, Ana Carolina Jeanmonod, reclamaram que, apesar de o bloco contar com uma boa quantidade de banheiros químicos, "o cheiro fica insuportável".
Entretanto, o grupo afirmou que em outros locais a quantidade de cabines não era suficiente. "Perto do Parque Municipal tem poucos (sanitários)", lamentaram os jovens.
Posicionamento que foi acomapanhado pelo zootecnista Bruno Machado, de 36 anos, que apontou que no Havayanas Usadas "os banheiros estão tranquilos, só estão longe. No Centro não está muito bom não".
Nos dias anteriores, algumas pessoas que acompanhavam o cortejo, se queixaram de que os sanitários estavam concentrados no início e no final do itinerário dos blocos.
A Prefeitura de Belo Horizonte informou ter disponibilizado 1.923 cabines sanitárias para os 68 blocos que desfilaram oficialmente pelas ruas da cidade
A reportagem do Estado de Minas flagrou várias pessoas utilizando a rua, sejam em muros, árvores ou atrás de veículos, para fazer suas necessidades. Alguns comerciantes e até moradores aproveitaram para cobrar de R$ 5 a R$ 10.