Dando exemplo que o carnaval é um evento para todos os tipos de foliões, o bloco Unidos da Estrela da Morte trouxe a cultura nerd para as ruas de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (20/2). A concentração foi na Rua Marechal Deodorono, no bairro Floresta.
Apelidado de 'Carnanerd', o bloco reuniu fantasias ícones do mundo geek e agitou os foliões. Vestidos de figurinos que tinha desde interpretações do clássico Harry Potter a um dos principais vilões da Marvel, Thanos, os 'nerds' e curtiram o carnaval de BH de um jeitinho diferenciado.
A abertura do cortejo foi ao som de 'Cavaleiros do Zodíaco' e 'Balão Mágico', alegrando a multidão.
As fantasias foram diversas: Arlequina, Thanos, Yoda, Darth Vader, Stormtroopers, Mario e Luigi, entre outros inúmeros ícones do mundo geek.
Mariana Fernandes como Yoda e Álvaro Brini como Dart Vader Rosa, "para quebrar todo o tipo de preconceito"
Foto: Ana Raquel Lelles/EM/D.A Press
Bárbara Coelho Gomes, estudante de psicologia, participa pela primeira vez do Unidos da Estrela da Morte
Foto: Ana Raquel Lelles/EM/D.A Press
Everson Martin, co-fundador do Estrela do Morte
Foto: Ana Raquel Lelles/EM/D.A Press
Lurdinha Lima, de 77 anos, Arlindo Menezes, de 70 anos, e Bebete, de 68 anos, curtiram o Unidos da Estrela da Morte
Foto: Ana Raquel Lelles/EM/D.A Press
Guilherme Santos, de Thanos, curtindo pela primeira vez o Unidos da Estrela da Morte
Foto: Ana Raquel Lelles/EM/D.A Press
Família fantasia de Ewok para o bloquinho Unidos da Estrela da Morte
Foto: Ana Raquel Lelles/EM/D.A Press
Mariana Fernandes como Yoda e Álvaro Brini como Dart Vader Rosa, "para quebrar todo o tipo de preconceito"
Foto: Ana Raquel Lelles/EM/D.A Press
A família de Kelen Moreira foi para o bloquinho de 'Ewok', personagens da série de filmes Star Wars. Ela conta que é a primeira vez que ela consegue reunir os parentes no carnaval de BH, isso porque alguns moram no Canadá e outros em Uberlândia, o que dificulta o encontro.
Família fantasia de Ewok para o bloquinho Unidos da Estrela da Morte
(Foto: Ana Raquel Lelles/EM/D.A Press)
As fantasias foram feitas pela Bianca, que é artesã. Ela produziu as peças "a mão". "Tudo um a um, manual. Foi um tempinho [para fazer as fantasias], mas com muito carinho. A gente chama de 'cospobre', não é um cosplay oficial, mas entra na nossa linha do grupo", diz a foliã.
Kelen, que mora no Canadá, disse que veio a BH depois de quatro anos no exterior para visitar a família e aproveitar para curtir o "melhor carnaval".