Felipe Neto foi autuado pela Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados pelo crime de injúria após chamar o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), de "excrementíssimo" durante um simpósio na Casa Legislativa.




Após a abertura da ocorrência, a Procuradoria Parlamentar da Câmara dos Deputados também acionará judicialmente o influenciador digital junto à Justiça Federal em uma ação penal. O episódio ocorreu após o deputado federal acionar a Polícia Legislativa e pedir a adoção de providências cabíveis.

 

De acordo com as informações do portal UOL, o deputado encaminhou o ofício à polícia ainda na terça-feira (23/04), mesmo dia em que o influencer fez a declaração durante uma audiência sobre o PL das Redes Sociais.

 

Em ofício, o parlamentar disse que Neto "proferiu expressões injuriosas" contra a sua pessoa. O documento foi encaminhado a Paul Pierre Deeter, diretor da Polícia Legislativa.




 

Após a repercussão, o digital influencer disse nesta quinta-feira (25/04) achar "curioso" o acionamento da polícia contra ele.

 

Em publicação no X, antigo Twitter, Felipe Neto comentou não ter opinião sobre Arthur Lira por que não o conhece, no entanto, desqualificou a atuação do presidente. "Suas ações e inações são em grande parte nocivas e extremamente reprováveis", destacou.

 

Na sequência, ele relembrou que o deputado federal disse hoje à GloboNews que "parlamentar ser chamado para depor na PF [Polícia Federal] porque disse que ministro é isso ou aquilo, na CPI, é exagerar um pouco".




 

"Minha intenção, ao citar 'excrementíssimo', foi claramente fazer piada com a palavra 'excelentíssimo', uma opinião satírica, jocosa, evidentemente sem intenção de ofensa à honra. Já sofri tentativas de silenciamento com o uso da polícia antes, inclusive pela família Bolsonaro. Continuarei enfrentando toda essa turma enquanto me sobrarem forças. E eu nunca falei que os enfrentaria com flores, nem assim o fiz e nunca o farei", afirmou.

 

Confira, abaixo, o post:

 

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