Os padres Marcelo Rossi e Fábio de Melo decidiram descer do muro e sair em defesa do padre Júlio Lancelotti se tornar alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo.
Vale destacar, que os internautas estavam indo nos perfis dos sacerdotes mais populares cobrando um posicionamento. Nesta última quinta-feira (04/01), o padre Marcelo usou seu perfil no Instagram na tentativa de cessar os apêlos de quem pede que ele opine a respeito da chamada CPI das ONGs.
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"Quando estiver no calor da raiva, prefira ficar em silêncio. Se as suas palavras forem fofocas, escolha ficar em silêncio. Se você só vê defeito nas coisas ou pessoas, fique em silêncio. Se você não ouviu os dois lados da história, fique em silêncio", publicou o religioso em um carrossel.
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"Amados, se soubéssemos o valor do silêncio… A palavra de Deus diz: 'Silêncio vale ouro, Silêncio não é covardia, mas sabedoria daqueles que amam a Deus'", acrescentou ele na legenda da publicação que foi interpretada como uma indireta aos fiéis e um recado de que ele não deve emitir opinião sobre o assunto.
Já Fábio postou a nota divulgada pela Arquidiocese de São Paulo e contou que conheceu Julio quando ainda era seminarista. "Conheci o padre Júlio quando eu ainda era seminarista, na Pastoral Carcerária. Ao longo dos anos, em campanhas especÃficas, ajudei e divulguei o seu trabalho social. Recentemente falei com ele, prestei minha solidariedade. Neste momento, peço que Deus o fortaleça, que o conduza, e que tudo se esclareça o mais rápido possÃvel", destacou o sacerdote na mesma rede social.
A CPI foi pedida pelo vereador Rubinho Nunes (União), duramente criticada por vereadores da oposição, como Luna Zarattini e Hélio Rodrigues, ambos do PT, que apresentaram uma denúncia contra ele na Corregedoria da Câmara.