Thiago Gagliasso puxou coro contra Ludmilla durante uma manifestação bolsonarista no último domingo (26/11), na Avenida Paulista, em São Paulo. Na última semana, a cantora denunciou um episódio em que foi chamada de "macaca" pelo deputado estadual. O deputado negou as declarações e prestou queixa contra a acusação.
O polÃtico compartilhou o momento da manifestação nos stories de seu perfil no Instagram. No registro, Thiago e outros protestantes incentivaram os presentes a gritarem "Fora, Ludmilla". "Antirracista de ocasião, aqui, não", legendou ele no post.
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No X, antigo Twitter, internautas debocharam da atitude do parlamentar pelo fato da funkeira não ocupar nenhum cargo público. "Credo, véi, esse cara tem algum problema sério na cabeça", disse um internauta. "Só eu que tô achando isso meio que um racismo disfarçado?", questionou outro. "Que vergonha, meu pai, vai trabalhar"", comentou um terceiro. "Eu acho que deputados deveriam gastar seu tempo com coisas úteis, não pedindo a saÃda de alguém que não tem cargo público, portanto não tem de onde ser tirada. Já dá pra avaliar as prioridades dele a partir daÃ", destacou mais um.Â
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A manifestação na capital paulista aconteceu em protesto pela morte de Cleriston Pereira da Cunha, um dos réus pelos atos terroristas de 8 de janeiro, em BrasÃlia. Ele foi vÃtima de um mal súbito em 20 de novembro, em um pátio da penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.
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Confira, abaixo, o momento:
Ludmilla acusou Thiago Gagliasso de racismo; ele negouÂ
Na noite da última quarta-feira (22/11), Ludmilla recebeu a medalha Tiradentes, honraria dada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a figuras públicas que são engajadas em causas sociais.  Durante a votação, alguns deputados votaram contra a honraria.
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Na manhã do dia seguinte, a dona do Numanice publicou uma série de vÃdeos em que afirmou que vem sofrendo ataques racistas de um desses parlamentares. Embora não tenha citado o nome de Thiago Gagliasso, ela disse que precisava responder a um vÃdeo postado por um deputado que dizia que tinha votado contra "não por ser racista, mas por causa da música Verdinha". "Não, gente, é porque ele é racista. Mas é racista barra pesada", afirmou.
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"Estava na casa de uma das pessoas mais famosas do paÃs. Eu estava acompanhada de um cara e ele conhecia esse cara. Ele chegou no cara e disse: 'Pô, mano, tanta mina gata na festa e você está com essa macaca?'", relembrou.
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Após a repercussão, no mesmo dia, o deputado estadual negou as acusações e gravou um vÃdeo na porta da delegacia em que registrou um boletim de ocorrência contra a cantora. "Não tenho medo de cancelamento, minha filha. Não tenho medo de p*rra nenhuma. E você vai ter que provar. E vai ter que provar ali. É na Justiça", disparou.
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Vale destacar, que no dia anterior, o irmão do ator de Bruno Gagliasso tinha publicado um vÃdeo expondo os motivos que o levaram a votar contrar a concessão da honraria. "Nada pessoal contra Ludmilla. Não tem nada a ver com coisa racial. É a postura que a gente, como conservador, tem que defender. Que é de fato saber cantar um hino nacional, saber que não pode vender verdinha... É posição de cada um. Depois a gente é taxado como racista, de homofóbico e etc", explicou, se referindo ao hit Verdinha, que faz alusão à maconha, e aos problemas que Ludmilla teve ao cantar o hino no GP Brasil de Fórmula 1, confira, clicando aqui!.