O deputado estadual Thiago Gagliasso (PL-RJ) prestou queixa criminal contra a cantora Ludmilla, nesta quinta-feira (23/11), no 16º Distrito Policial, da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O deputado negou que tenha sido preconceituoso com a funkeira e disse que ela terá que apresentar provas para a Justiça.
Mais cedo, a artista disse que foi chamada de "macaca" pelo parlamentar em uma festa, mas ele rebateu, alegando que está sendo acusado de algo que não fez.
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"Chegando aqui na delegacia, porque lugar de acusar é na internet, mas lugar de provar é na Justiça. Fui acusado de algo que não fiz, um crime que não cometi, e quem me acusou vai pagar, porque aqui não tem nenhum palhaço", disse via stories do Instagram.
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Thiago ainda publicou, com o Boletim de Ocorrência (BO) em mãos. "Saindo agora da delegacia. Porque, diferente de outras pessoas que usam o racismo para se promover, pra mim racismo é uma coisa muito séria. E ser acusado de racismo, coisa que eu não fiz, é mais ainda", destacou.
"Eu vou até o final. A brincadeira da Lud tá só começando. Aqui não tem nenhum maconheiro, malandro, não. Não tá lidando com o seu povinho, não".
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Na noite da última quarta-feira (22/11), Ludmilla recebeu a medalha Tiradentes, honraria dada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a figuras públicas que são engajadas em causas sociais.  Durante a votação, alguns deputados votaram contra a honraria.
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Na manhã do dia seguinte, a dona do Numanice publicou uma série de vÃdeos em que afirmou que vem sofrendo ataques racistas de um desses parlamentares. Embora não tenha citado o nome de Gagliasso, ela disse que precisava responder a um vÃdeo postado por um polÃtico que dizia que tinha votado contra "não por ser racista, mas por causa da música Verdinha". "Não, gente, é porque ele é racista. Mas é racista barra pesada", afirmou, na sequência.
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Vale destacar, que no dia anterior, o irmão do ator de Bruno Gagliasso tinha publicado um vÃdeo expondo os motivos que o levaram a votar contrar a concessão da honraria. "Nada pessoal contra Ludmilla. Não tem nada a ver com coisa racial. É a postura que a gente, como conservador, tem que defender. Que é de fato saber cantar um hino nacional, saber que não pode vender verdinha... É posição de cada um. Depois a gente é taxado como racista, de homofóbico e etc", explicou, se referindo ao hit Verdinha, que faz alusão à maconha, e aos problemas que Ludmilla teve ao cantar o hino no GP Brasil de Fórmula 1, confira, clicando aqui!.