O deputado federal Mario Frias (PL-SP) ingressou uma ação na Justiça contra a atriz Samara Felippo, sua ex-colega em Malhação, por causa de declarações feitas em redes sociais. O deputado exige R$ 20 mil em danos morais e que a artista não o mencione mais nas plataformas.




De acordo com as informações exclusivas do portal Splash, do UOL, a juíza Claudia Guimarães dos Santos, da 2ª Vara do Juizado Especial Cível, rejeitou uma liminar de urgência para que Samara não o mencione mais, já que as postagens em questão foram feitas nos stories do Instagram e sumiram em 24 horas.

 

No processo, Mario disse que vem sendo desmoralizado por ser chamado de adjetivos como "merda, jumento, palhaço". O político declara ser vítima de perseguição para render engajamento, com mais likes e seguidores à atriz em suas redes sociais.

 

Frias citou, inclusive, uma foto antiga publicada por Felippo em abril deste ano, onde ela cobre o parlamentar com um emoji de palhaço e escreveu: "Medo dessas lembranças com meus amigos e um palhaço no meio".




 

Samara Felippo que é madrinha do filho de Mario Frias com Nivea Stelmann, Miguel, de 18 anos de idade, tinha postado em abril de 2019 a foto original sem o rosto dele coberto. O ex-ator só assumiu o cargo no governo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) em junho de 2020.

 

A artista não parou com a figurinha de palhaço. "Acho que ofendi os palhaços! Que são incríveis! Duas opções", avisou Samara, que, então, continuou o deboche, postou uma foto com o rosto de Mario coberto por um emoji de jumento. "Agora achei! Ofendi os jumentos também!", detonou ela na próxima imagem, na qual cobriu a face do ex-colega de profissão com um emoji de cocô.

 

"A agressão extrapolou completamente o debate político e ideológico, tratando-se de uma patente ofensa pessoal, gratuita, eivada de preconceito, por conta do cargo de deputado federal, e de suas opiniões políticas e sociais", disse o ex-secretário especial de Cultura à Justiça. 

 

Frias também apontou que as postagens foram repercutidas pela imprensa - e disse ser um "defensor nas redes sociais da liberdade de expressão, mas nunca de cometimento de crime por meios de tais plataformas".

compartilhe