Antonia Fontenelle confessou dÃvidas, pediu ajuda e falou de problemas enfrentados no perÃodo da campanha eleitoral do ano passado, quando foi candidata a deputada federal pelo partido Republicano, mas não foi eleita.
Em um dos áudios divulgado com exclusividade pela colunista Fábia Oliveira, do jornal Metrópoles, a youtuber agradece ao Bispo Luiz Carlos Gomes, deputado federal suplente, por ter ativado o "modo temporário" no WhatsApp - que apaga as mensagens após determinado tempo.
Â
Na sequência, Antonia conta que está sendo cobrada por uma editora, em decorrência da produção de 60 mil livros para sua campanha. Os livros em questão, cuja temática é educação financeira para crianças e jovens, foram ideia da própria digital influencer. A influencer alegou estar sendo prejudicada por pessoas que integravam o seu próprio time e que não toleraria mais essa situação, cobrando um por um se fosse necessário, batendo diretamente a suas portas.
Â
"A minha paciência, a minha compreensão com o Júlio, ela acabou já tem um tempo, só que hoje acabou de vez. Eu não sei o que ele está arrumando, não sei o que ele está fazendo. Eu sei que eu me comprometi com as pessoas, uma editora confiou na minha palavra. E veio num momento providencial, no meio de uma crise que me colocaram. A editora me salvou, entendeu? Temos compromisso. Esse cara não tem palavra, todo dia é uma história e eu não tô aqui pra me prejudicar com pessoas que jogam no meu time. Então, eu estou lhe pedindo ajuda, que isso se resolva pra ontem", destacou.
Â
"Então assim, se é o Júlio, se é o Cláudio Castro, se é o Papa, não me interessa, presidente. Eu preciso de solução pra ontem, porque senão eu, pessoalmente, vou bater na porta de cada um. Eu não sou aquela mulher de meio termo, não aprendi. Eu deito pra pessoa passar por cima, mas quando eu levanto, eu levanto igual um demônio. O senhor me perdoa, porque o senhor é pastor, mas essa sou eu, infelizmente. Me ajude", acrescentou.
Â
Em um segundo áudio, Fontenelle já começou demonstrando, mais uma vez, temer que suas falas se tornem públicas e pede que quando a pessoa terminar de ouvir sua mensagem, apague imediatamente. A influenciadora digital também reclamou do valor que lhe foi concedido para a campanha. Suplicando por ajuda, ela afirma que não iria se sujeitar a uma derrota nas urnas.
Â
"Ontem, a mulher da livraria meteu uma pressão danada, eu dormi muito mal. E com razão que a mulher está fazendo isso, porque ela também está sendo pressionada pelas outras pessoas. O fato é que esse dinheiro desses livros não pode sair, em hipótese alguma, do dinheiro que vem pra mim de campanha. Porque senão eu fico zerada pra fazer uma campanha. Fiz reunião com o pessoal que vai impulsionar minhas redes e fazer um afunilamento direcionado para os meus possÃveis eleitores, e só aà foi 180 mil reais", disparou.
Â
"Resumindo… Eu tenho minhas fontes, você sabe que eu sou danada, e eu sei quanto vem do partido para as mulheres. Sou reconhecedora do meu valor, da história que eu construà sozinha até aqui, tudo que foi feito até agora foi com ajuda de amigos, mas eu não gosto de pedir nada pra ninguém, de ficar devendo nada pra ninguém. De todo modo, tirando os livros, menos de 500 mil reais não dá! Não dá para eu mexer até 2 de outubro. Daqui a pouco eu vou estar sozinha… Nem esses meus amigos, que estão me ajudando, vão querer mais, porque eles vão estar sem fôlego pra isso. Então, eu preciso contar com você, presidente. Porque, se não for assim, eu vou perder. E pra perder, eu invento uma desculpa qualquer antes do dia e saio de bonita porque eu não vou pagar esse mico", continuou.
Â
Já no final dos áudios, a viúva do ator e diretor Marcos Paulo (1951-2012) implora pela ajuda financeira de um homem chamado Júnior e pede para que ele pague o salário de algumas pessoas que ela teria colocado em cargos públicos, além de pedir, novamente, para que a pessoa exclua os áudios depois de ouvi-los.
"Pelo jeito, eu caà no conto do vigário real, né? As pessoas que eu botei lá para ganhar aquele salário mÃnimo, hoje é dia 15, e ninguém recebeu. Os caras não conseguem pagar um salário de mil e tantos reais. Eu tenho 15 pessoas me cobrando, além dos que eu já contratei e não paguei".
"Me ajuda a resolver essa bagunça, por favor. Logo a mulher que é macumbeira, menino, lá de Guaratiba. Imagina se a mulher faz um negócio pra dar merd*, Júnior. Pelo amor de Deus, resolva esse negócio aÃ. Por que não caiu um salário de mil reais na conta de uma pessoa, gente?", finalizou.
Â
Ouça, os áudios na Ãntegra, clicando aqui!.