Cibelly Ferreira, de 29 anos de idade, é professora de inglês em sua própria escola de idiomas na cidade de Lavras, interior de Minas Gerais, e passou a chamar atenção com seu método de ensino. A educadora, que atua há 11 anos no ramo, começou a fazer "dancinhas" inspiradas no TikTok com os próprios alunos em sala de aula e tem feito sucesso nas redes sociais. 




"Eu saí de uma escola para montar a minha própria. Eu tento fazer um curso de idiomas um pouco diferente porque eu tento trazer uma vivência, além das dancinhas, Acredito que a gente tem que viver um pouco do mundo dos alunos também", conta ela em entrevista exclusiva ao portal UOL.

 

Nos vídeos, Cybelle aparece chamando os estudantes para fazer as coreografias que são sucesso na rede social. Uma das postagens já ultrapassa mais de 2 milhões de visualizações. Atualmente, a profissional de educação já conta com 5 milhões de seguidores.

 

"O mundo vem constantemente mudando e a gente tem que fazer parte do que é a realidade destes alunos, do que eles gostam. Então eu percebi que as dancinhas faziam parte disso e sempre tento aplicar para ficar mais próxima da realidade deles. A gente brinca, grava os vídeos porque eles gostam, mas claro que depois a gente foca, aprende e estuda, seguindo todo o roteiro de aula", explica.




 

No entanto, a didática de Cibelly divide opiniões. Enquanto os alunos se divertem com a professora TikToker, existem aqueles que não gostam e acham os conteúdos sensuais demais para uma docente. Segundo a pedagoga, as danças só são feitas quando os estudantes conquistam uma boa nota e ela revelou que depois que começou a realizar as "dancinhas" em classe, a frequência dos alunos até aumentou.

"Geralmente a gente tem reclamação de alunos, até de faculdade, de que as aulas são muito maçantes. Que não há conexão de professores no ambiente escolar. Quando você entra no mundo deles, eles se sentem confortáveis. Meus alunos falam para mim que adoram vir para a aula. Até nas escolas em que eu trabalhava, isso também acontecia. Eu tento trazer essa vivência para a aula ficar leve, para que seja algo compatível com o que eles vivenciam e depois disso eu consigo trazer eles para mim, para o assunto da aula".

Confira, os vídeos abaixo:

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