Engana-se quem pensa que a Record começou e terminou com Os Dez Mandamentos (2015) o projeto de transformar suas novelas bíblicas em filmes. Na última semana, a emissora surpreendeu ao lançar, diretamente na plataforma de streaming PlayPlus, um segundo longa-metragem derivado do filão.




Trata-se de A História de Daniel, protagonizado por Gabriel Gracindo no papel-título e inspirado no livro bíblico homônimo, contido no Velho Testamento. A obra é um compilado de cenas da novela O Rico e Lázaro, exibida originalmente pela Barra Funda em 2017 e reprisada em 2019.

Com exatos 123 minutos de duração, o longa mostra como Daniel é levado de sua terra natal, Judá, para o cativeiro na Babilônia, junto a seus amigos Sadraque (Gustavo Rodrigues), Mesaque (Sacha Bali) e Abdenego (Níkolas Antunes) - três jovens íntegros e cheios de sabedoria como ele.

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Lá, o quarteto cai nas graças do imperador Nabucodonosor (Heitor Martinez), que promove Daniel a governador do reino. O sucesso do rapaz hebreu, entretanto, desperta a inveja de inimigos como os sacerdotes pagãos Beroso (Cássio Scapin) e Sammu-Ramat (Christine Fernandes), que armam para que Daniel seja lançado à cova dos leões.




A opção por fazer de O Rico e Lázaro um filme focado em Daniel é curiosa, sobretudo porque, nos 181 capítulos da obra original, o profeta é um personagem secundário, não o protagonista. O centro do folhetim de Paula Richard é o triângulo amoroso entre Asher (Dudu Azevedo), Joana (Milena Toscano) e Zac (Igor Rickli), todos personagens fictícios - e inexistentes em A História de Daniel.

Outros folhetins religiosos também já foram recentemente reeditados pela Record. O especial A Bíblia (2021), por exemplo, organizou cronologicamente as narrativas de Gênesis (2021), Os Dez Mandamentos e A Terra Prometida (2016), enquanto Jesus: A Série (2022) compactou em apenas 35 os 193 capítulos originais da novela Jesus (2018).

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