Champion, lançamento desta quinta-feira (11) da Netflix, é uma incursão ousada na exploração das dinâmicas familiares, gênero musical e, mais notavelmente, do impacto do trauma geracional. Criada por Candice Carty-Williams, a produção apresenta uma narrativa cheia de camadas, destacando as complexidades dos sistemas sociais e os desafios de quebrar o ciclo de trauma familiar.
A série, composta por oito episódios, se desenrola em torno da família Champion, centrada em Beres (interpretado por um convincente Ray Fearon), um ex-astro do rap que carrega o peso de seu legado e do patriarcado. Seu filho, Bosco (Malcolm Kamulete), surge como uma estrela em ascensão, enquanto sua filha, Vita (com uma atuação notável de Déja J Bowens), luta para encontrar sua identidade no cenário musical dominado por homens.
Champion oferece um mix cativante de drama familiar, exploração musical e discussões sociais relevantes. Embora enfrentando alguns tropeços narrativos, a série acerta ao criar personagens complexos e representativos. O elenco, liderado por Ray Fearon e Déja J Bowens, entrega atuações de alto nível, embalado por uma trilha vibrante e uma abordagem progressista.
A série também ganha força na representação diversificada e inclusiva, trazendo à tona questões de raça, religião e orientação sexual de forma natural e descomplicada. As informações são do portal Flixlândia.
Este post Champion: harmonias familiares e traumas geracionais em uma odisseia musical foi publicado primeiro no Observatório da TV.